Economia

Mercado de videoconferência da China atinge US$ 950 milhões em 2020

O mercado de videoconferência da China chegou a 6,52 bilhões de yuans (US$950 milhões) em 2020, um aumento de 18,9% em comparação ao anterior, segundo o estudo publicado na quarta-feira (9), pela IDC dos EUA.

O mercado de hardware de videoconferência (câmeras, por exemplo) cresceu 15,3% em comparação ao ano anterior, atingindo 4,74 bilhões de yuans (US$ 690 milhões). A Huawei, a Suzhou Keda Technology e a Poly estão entre as três primeiras colocadas. A XYlink está em quinto lugar.

Sob o impacto da pandemia, o mercado de reuniões online aumentou 29,4% em comparação ao ano anterior, atingindo 1,8 bilhão de yuans (US$ 260 milhões). Mas, devido o seu modelo contínuo de gratuidade, fez com que as empresas de pequeno e médio porte diminuíssem a renovação da assinatura.

Do ponto de vista da classificação de produtos, o mercado de terminais de hardware alcançou o crescimento mais rápido nos últimos cinco anos, atraindo muitos novos fabricantes e trazendo dinamismo ao setor. Além disso, conforme a configuração nas ferramentas de videoconferência evolui, os produtos de aplicação de vídeo convergentes representados por displays comerciais, continuarão a impulsionar o aumento desse mercado.

As videoconferências ao vivo (em nuvem) estão crescendo mais rapidamente. Por um lado, no primeiro semestre de 2020, muitos prestadores de serviços utilizaram o modelo de negócio livre para reunir os usuários empresariais, o que resultou num crescimento explosivo na procura dos usuários, que só começou a converter-se comercialmente no segundo semestre de 2020. Por outro, o modelo contínuo de gratuidade levou a uma redução da renovação de assinantes nas empresas tradicionais de pequeno e médio porte.

Em termos participação de mercado dos fabricantes, o mercado da videoconferência continua a ser altamente concentrado. A Huawei (37,7%), a Keda Technology (18,8%), a Poly (6,5%) e a ZTE (6,5%) ocupam os quatro primeiros lugares do mercado, e a XYlink por ter obtido um bom desempenho e à introdução de novos canais de vendas no mercado, sobe para o quinto lugar no mercado de videoconferência em 2020.

Segundo Cui Kai, gerente de pesquisa da IDC China Telecom, o trabalho online será uma das melhores opções para as empresas no futuro. “As ferramentas de videoconferências tradicionais eram somente usadas como a função de comunicação, mas com a transição da fase digital, essas videoconferências não são mais apenas uma ferramenta auxiliar, mas sim um catalisador para melhorar a experiência do usuário, inovar em produtos e serviços e mudar os modelos de negócio”, disse Cui Kai. “Diante dos desafios e oportunidades da transição digital, com a integração de vídeo e aplicações industriais para ajudar as empresas a lidar com as novas necessidades e dificuldades encontradas na comunicação e colaboração à distância, o mercado de videoconferência terá também um grande potencial para o futuro”, afirmou.

 

Tradução: Mei Zhen Li

Fonte: IThome.