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China torna-se motor de crescimento em pesquisa científica da região Ásia-Pacífico

Segundo o The Nature Index 2021 supplement on Asia-Pacific, a China tornou-se o motor de crescimento em pesquisa científica na região Ásia-Pacífico e tem uma atração considerável para os colaboradores de pesquisa na região. Desde 2015, as 30 instituições que contribuiu mais para o indicador Nature Index, 29 dessas instituições são da China.

O Nature Index é um indicador que mostra o desempenho científico das instituições. Os dois indicadores utilizados para a classificação são números de artigos (Count) e a proporção da contribuições (Share).

(Fonte: Wenhui Daily; Postagem do assunto no Nature Index)

Desde 2015, a participação da região Ásia-Pacífico na parte da Share pelo Nature Index cresceu de 26,9% para 34,3%, com a China respondendo por mais de 98% do aumento.

Excluindo a China, a participação da região na produção científica diminuiria ligeiramente, devido a contribuição do Japão ter diminuído entre 2015 a 2020.

De acordo com a Nature Index de 2020, os países destacados em pesquisa científica são China, Japão, Coréia do Sul, Austrália e Índia, e as cidades pioneiras em pesquisa são Pequim, Xangai, Tóquio, Nanjing e Seul.

Das 50 instituições de investigação científica com maior participação na região, 32 são chinesas, sendo as 10 melhores são: Chinese Academy of Sciences (CAS, sigla em inglês), University of Science and Technology of China (USTC, sigla em inglês), The University of Tokyo (TODAI, sigla em inglês), Peking University (PKU, sigla em inglês), University of Chinese Academy of Sciences (UCAS, sigla em inglês), Nanjing University (NJU, sigla em inglês), Tsinghua University (THU, sigla em inglês), Zhejiang University (ZJU, sigla em inglês), Shanghai Jiaotong University (STJU, sigla em inglês) e National University of Singapore (NUS, sigla em inglês).

Os EUA, a Alemanha e o Reino Unido continuam sendo importantes parceiros científicos na região Ásia-Pacífico, mas não conseguem ser comparadas com o tamanho e a taxa de crescimento das cooperações científicas da China na região. A colaboração em pesquisa entre EUA e China cresceu 56% desde 2015, superando o crescimento da cooperação dos EUA com outros países líderes em pesquisa científica na região da Ásia-Pacífico.

David Swinbanks, fundador do Nature Index, disse: “A produção em investigação científica na região Ásia-Pacífico está crescendo rapidamente (o que mais cresce no mundo), devido à enorme contribuição da China”.

 

 

Fonte: Diário do Povo; WENHUI Daily