A China e os Estados Unidos emitiram um comunicado conjunto sobre as tarifas de importação entre os dois países, após uma rodada de negociações de alto nível, realizada entre o vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado da China, He Lifeng, chefe da delegação chinesa para assuntos econômicos e comerciais com os EUA, e Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, e Jamieson Lee Greer, representante de Comércio dos EUA, ambos à frente da delegação norte-americana.
O encontro aconteceu em Genebra, Suíça. Às 9h da manhã desta segunda-feira, 12 de maio (horário local), China e Estados Unidos divulgaram oficialmente a Declaração Conjunta das Negociações Econômicas e Comerciais China-EUA em Genebra.
Ambas as partes concordaram em adotar as seguintes medidas:
Os EUA se comprometeram a cancelar 91% das tarifas adicionais impostas sobre produtos chineses, conforme os decretos executivos nº 14259 de 8 de abril de 2025 e nº 14266 de 9 de abril de 2025. Concordaram também em modificar o decreto nº 14257 de 2 de abril de 2025, suspendendo por 90 dias 24% das tarifas de reciprocidade de 34%, mantendo os 10% restantes.
Em resposta, a China cancelará 91% das tarifas retaliatórias impostas a produtos norte-americanos; suspenderá por 90 dias 24% das tarifas retaliatórias equivalentes aos 34% de tarifas dos EUA, mantendo os 10% restantes. A China também suspenderá ou cancelará medidas não tarifárias de retaliação contra os EUA.
As partes também concordaram em estabelecer um mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA, mantendo comunicação estreita sobre preocupações mútuas e conduzindo novas rodadas de negociações. O representante chinês será o vice-primeiro-ministro He Lifeng; os representantes norte-americanos serão o secretário Scott Bessent e o representante de comércio, Jamieson Lee Greer.
As consultas ocorrerão regularmente ou conforme necessário, alternando entre China e EUA, ou em terceiros países acordados. Também poderão ser realizadas consultas técnicas sobre temas econômicos específicos, conforme necessário.
Fonte: The Paper e Xinhua News