A primeira transação de redução voluntária de gases de efeito estufa foi concluída na China, marcando o início do aprimoramento do mercado de carbono no país. O sistema diversificado de mercado de carbono promoverá ainda mais o desenvolvimento sustentável e com baixa emissão de carbono em todo o país.
A China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) adquiriu 250 mil toneladas de redução voluntária de gases de efeito estufa certificada pelo governo da China para compensar as emissões de gases de efeito estufa durante o processo da produção de energia. Uma tonelada desses certificados compensa uma tonelada de emissão de dióxido de carbono. O mecanismo voluntário de redução de gases de efeito estufa é uma forma de compensação de emissão de carbono, permitindo que empresas poluentes comprem certificados de redução de emissões de empresas que realizam atividades de “compensação de carbono”.
O comércio de carbono na China é dividido principalmente em duas partes: o comércio de licenças de emissão de carbono e o mercado de transações de redução voluntária. No primeiro, o governo estabelece limites de emissões para unidades ou empresas-chave, e aquelas que ultrapassam esses limites devem comprar cotas correspondentes para compensar as emissões excessivas de carbono.
O mercado de transações de redução voluntária é uma inovação institucional que mobiliza a participação da sociedade na redução de gases de efeito estufa, favorecendo a integração complementar entre os mercados da redução obrigatória de carbono e redução voluntária em todo o país. O avanço na construção do mercado de transações de redução voluntária é benéfico para apoiar o desenvolvimento de projetos como energias renováveis, redução de metano, eficiência energética, entre outros, incentivando a participação de uma gama mais ampla de setores e empresas na redução de gases de efeito estufa.
Segundo previsões da Bolsa de Comércio Verde de Pequim, considerando a escala do mercado de carbono da União Europeia como referência, após a financeirização do mercado de carbono na China, com uma alocação de 7 bilhões a 8 bilhões de toneladas, estima-se que o volume anual de transações poderá ultrapassar 10 bilhões de toneladas, com um valor total das transações podendo exceder RMB 1 trilhão.
Fonte: news.cn
Imagem principal: Daizuoxin/ Adobe Stock