Economia

China tem quatro cidades na lista dos top 10 maiores centros financeiros do mundo

A 31ª edição do Índice de Centros Financeiros Globais (GFCI 29) foi publicada pelo British Think Tank Z/Yen Group e China Development Institute em Shenzhen nesta quinta-feira (24). Os 10 principais centros financeiros do mundo em ordem são Nova Iorque, Londres, Hong Kong, Shanghai, Los Angeles, Singapura, São Francisco, Pequim, Tóquio e Shenzhen. Ou seja, quatro deles são chineses.

O índice avalia e classifica os principais centros financeiros do mundo em termos de ambiente de negócios, capital humano, infraestrutura, nível de desenvolvimento do setor financeiro e reputação. Nessa 31ª edição do GFCI tem 119 cidades que foram destacadas na lista.

O 31º índice do GFCI mostra que apesar de Nova Iorque, Londres e Hong Kong estão novamente no top 3 dos 10 maiores centros financeiros do mundo, a classificação geral dessas cidades diminuiu em relação ao último índice do GFCI, com Londres sofrendo a maior queda, atingindo 14 pontos, Hong Kong e Nova Iorque com perda 1 e 3 pontos, respectivamente, ou seja, aumentando ainda mais a diferença entre Londres e Nova Iorque. Enquanto isso, Xangai e Los Angeles ocuparam o quarto e quinto lugar no mundo, substituindo Singapura e São Francisco, respectivamente. Depois de cair para 16 posições no período anterior, Shenzhen aumentou significativamente sua pontuação em 8 pontos neste período e subiu seis lugares no ranking, novamente entre os dez melhores centros financeiros do mundo.

Assim, embora o padrão dos dez maiores centros financeiros do mundo tenha sido praticamente estável, a diferença de pontuação entre os dez maiores centros financeiros é de 1-2 pontos, como a pontuação entre a Hong Kong, que ocupa o terceiro lugar, e a Shenzhen, que posiciona no décimo lugar. Essas variações mínimas de pontuação podem causar grandes flutuações nas classificações, refletindo a crescente concorrência entre os principais centros financeiros.

Além disso, as pontuações do GFCI 31 apresentam que há uma forte recuperação do centro financeiro da China e uma posição e reputação internacionais crescentes. Nesta edição do GFCI, a China teve o total de 12 cidades que entraram na lista, fora o Hong Kong, Xangai, Pequim e Shenzhen que já estão entre os 10 maiores centros financeiros do mundo.

Entre as cidades dos centros financeiros da China Continental, Xangai continua a liderar o ranking, mais uma vez subiu 2 lugares e tornou-se o 4 º maior centro financeiro do mundo, depois de Hong Kong. Apesar da classificação de Pequim ter caído 1 ponto, mas no ranking global ainda permanece em 8 º lugar e no ranking fintech subiu 2 lugares, substituindo Londres como 3 º no mundo; Shenzhen é a cidade que mais subiu no ranking e pontuação dos dez maiores centros financeiros, com apenas um ponto de diferença em relação a Tóquio.

Ao mesmo tempo, o centro financeiro de Guangzhou subiu oito lugares e agora é classificado como o 24 º do mundo. Ele está avançando em direção aos 20 principais centros financeiros do mundo e sua posição de centro financeiro internacional é mais sólida; as classificações de Chengdu e Qingdao no GFCI permanecem inalteradas. O ranking fintech de Chengdu melhorou significativamente em 16 lugares e ficou em 44 º lugar no mundo; as cidades dos centros financeiros, como Hangzhou, Dalian, Tianjin e Nanjing, que entraram mais tarde no GFCI, estão gradualmente se tornando familiares para os profissionais financeiros em todo o mundo. As pontuações estão aumentando rapidamente. Entre elas, Dalian subiu 82 pontos para 19 posição, e Nanjing subiu 71 pontos para 7 posição.

Vale notar que o prazo de coleta de informações para a edição 31 do GFCI é até o final de 2021, não refletindo as últimas mudanças no cenário econômico-financeiro global. O relatório observa que o desenvolvimento dos centros financeiros globais enfrenta muitas incertezas. Somente uma boa gestão de riscos, a construção de um bom ambiente de negócios e o fortalecimento da comunicação e cooperação entre os centros financeiros podem promover um melhor desenvolvimento econômico e social global.

 

Tradução: Mei Zhen Li

Fonte: The paper