Economia

Acordo comercial RCEP entra em vigor com 15 membros

Acordo comercial RCEP

O acordo comercial abrangente de parceria econômica regional (RCEP, na sigla em inglês) entrou em vigor nas Filipinas nesta sexta-feira (2), confirmando a implementação plena do acordo para os 15 países membros.

O acordo comercial RCEP, assinado em novembro de 2020 após oito anos de negociações, agora abrange 10 membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, juntamente com China, Japão, República da Coreia, Austrália e Nova Zelândia, formando o maior bloco comercial do mundo.

Segundo o Ministério do Comércio da China, a entrada em vigor completa do RCEP reflete a determinação e ações dos países membros em apoiar um sistema multilateral de comércio aberto, livre, justo, inclusivo e baseado em regras. A implementação plena do RCEP é vista como um impulsionador significativo para a integração econômica regional, promovendo a liberalização e facilitação do comércio e investimento na região do leste asiático, e contribuindo para o desenvolvimento estável a longo prazo da economia regional e global.

Em 2022, o comércio entre a China e os demais membros do RCEP registrou um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, totalizando 12,95 trilhões de yuans (aproximadamente 1,82 trilhão de dólares americanos). Além disso, os investimentos dos países membros do RCEP na China aumentaram 23,1%, chegando a 23,53 bilhões de dólares americanos em uso efetivo, de acordo com dados divulgados.

O Ministério do Comércio da China reiterou seu compromisso em assegurar a sólida implementação do RCEP, visando facilitar a cooperação nas cadeias de suprimentos e cadeias industriais, assim como promover a abertura e o desenvolvimento de alta qualidade.

A China também se compromete a colaborar com as demais partes para cumprir suas obrigações, fortalecer o mecanismo do RCEP, aprimorar a implementação global do acordo e fornecer uma base sólida para o desenvolvimento estável da cooperação no âmbito do RCEP.

Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: China Daily
Imagem principal: Yu Chunsheng/ Xinhua