O comércio bilateral entre a China e o Brasil atingiu um marco histórico nos primeiros oito meses deste ano, superando a marca de US$ 100 bilhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil.
Durante a visita oficial do membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (CPC), Li Xi, ao Brasil, foi enfatizada a determinação de ambas as nações em aprofundar sua cooperação prática e promover a construção de uma “comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”.
Um exemplo notável dessa cooperação é o setor agrícola, onde o Brasil se tornou um fornecedor líder de produtos como milho, soja e carne bovina para a China. Apenas em agosto, o Brasil exportou um recorde de 2,3 milhões de toneladas de milho para a China, elevando o volume anual para 4,6 milhões de toneladas.
A China tem sido o principal parceiro comercial do Brasil por 14 anos consecutivos e ambos os países estão explorando novas áreas de cooperação, incluindo inovação tecnológica.
Além do comércio, a China também tem investido em infraestrutura e projetos de interesse público no Brasil, como o projeto de transmissão de energia da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Além das relações bilaterais, a China e o Brasil desempenham um papel importante no cenário global como os maiores países em desenvolvimento dos hemisférios Oriental e Ocidental, respectivamente. Ambas as nações reforçaram seu compromisso em coordenar em organizações internacionais e mecanismos multilaterais, incluindo as Nações Unidas, o G20 e o BRICS.
Em um comunicado conjunto, enfatizaram a promoção de valores como paz, desenvolvimento, justiça, democracia e liberdade em todo o mundo.
Essa cooperação bilateral e multilateral entre China e Brasil continua a moldar o cenário global e abordar desafios globais, como pobreza, desigualdade e mudança climática, em busca da paz, desenvolvimento e prosperidade global.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte e imagem: Xinhua