Destaques da Semana

Países defendem cooperação internacional no ensino de língua chinesa em conferência em Pequim

Ensino de língua chinesa
Fonte da imagem: Xinhua

Pequim sediou, na tarde de 14 de novembro, a sessão plenária da Conferência Mundial de Língua Chinesa 2025, no Centro Nacional de Convenções da China. O vice-ministro da Educação da China, Ren Youqun, apresentou o relatório principal. Representantes da Geórgia, Ilhas Salomão, Brasil, Hungria, Mauritânia e Papua-Nova Guiné participaram do encontro e defenderam o avanço do intercâmbio e da cooperação internacional no ensino de língua chinesa.

Ren afirmou que a mensagem enviada pelo presidente Xi Jinping aos jovens sinólogos estabelece orientações para elevar a qualidade da educação internacional em chinês e ampliar o diálogo entre países. Ele disse que a China pretende desenvolver um sistema global de cooperação em educação digital, integrar inteligência artificial ao ensino de chinês, ampliar os recursos digitais e construir um ecossistema educacional sem fronteiras.

O ministro da Geórgia, Givi Mikanadze, declarou que a educação sustenta a cooperação bilateral. Ele lembrou que, em maio, os dois Ministérios da Educação firmaram um acordo de reconhecimento mútuo de diplomas do ensino superior, ampliando o intercâmbio acadêmico.

O ministro das Ilhas Salomão, Tozen Leokana, disse que o ensino de chinês no país representa um avanço na cooperação educacional. Ele destacou que mais estudantes, professores e cidadãos passaram a aprender o idioma com apoio da China e que escolas de Honiara planejam abrir cursos de chinês.

A representante do Ministério da Educação do Brasil, Denise Pires de Carvalho, informou que o ensino de chinês no país se expandiu nos últimos anos. O Brasil conta com 15 Institutos Confúcio, 20 mil alunos estudando chinês e 1.500 brasileiros enviados à China. Segundo ela, mais de 100 professores chineses foram mobilizados para dar aulas no Brasil.

O secretário de Estado da Hungria, Zoltán Maruzsa, afirmou que a educação deve promover o intercâmbio entre culturas e que tecnologias digitais ampliam esse potencial. Ele citou que escolas húngaras já aplicam ferramentas de IA no ensino de línguas, o que facilita o aprendizado.

O secretário-geral da Mauritânia, Taleb Yahya, lembrou que os Ministérios da Educação dos dois países assinaram um acordo de cooperação em dezembro de 2023 e renovaram o compromisso durante a conferência. O novo acordo incorporou oficialmente o chinês ao sistema educacional mauritano.

O secretário-geral da Papua-Nova Guiné, Uke Kombra, disse que aprender chinês amplia oportunidades acadêmicas e profissionais e fortalece a integração dos jovens com outras culturas.

Yu Yunfeng, diretor do Centro para Intercâmbio e Cooperação Linguística Internacional da China, presidiu a sessão. Cerca de 2 mil representantes de ministérios da educação, organizações internacionais, universidades, instituições culturais, diplomatas, especialistas e empresas participaram do encontro.

Fonte: gmw.cn