Economia

Índice de Preços ao Consumidor da China tem queda desde janeiro

A taxa de crescimento anual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chinês vem caindo desde o início do ano, chegando a 3,3% em abril. De acordo com dados anunciados pelo Escritório Nacional de Estatística da China, nos meses anteriores, a taxa passou de 5,4% em janeiro para 5,2% em fevereiro, e 4,3% em março.

Com o maior controle da pandemia, a vida das pessoas tem voltado ao normal. A retomada das operações comerciais, juntamente com fatores como o clima mais quente, contribuiu para um declínio constante dos preços, pois tornaram a oferta mais próxima ao suficiente.

Observando dados de distribuição, os preços dos alimentos ainda são o principal fator que afeta o IPC. Em abril, os preços subiram 14,8% em relação ao ano anterior, levando a um aumento de cerca de 2,98% do IPC. Vale destacar o aumento de 96,9% do preço da carne suína em relação ao ano anterior, que teve um efeito de cerca de 2,36% no IPC.

Esse aumento dramático deve-se principalmente à epidemia da peste suína na África no ano passado, que se espalhou para a China, e afetou a produção. No entanto, a taxa de crescimento caiu 19,5% em relação a Março, graças à aceleração da produção de suínos e aos esforços feitos anteriormente pelo governo para liberar carne congelada das reservas para os mercados.

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Os preços de categorias como necessidades e serviços diários, educação, cultura e entretenimento, além de assistência médica, aumentaram de ano a ano. No entanto, com exceção do preço da assistência médica, que foi a mesma do mês passado, o restante declinou. Os preços de vestuário, moradia, transporte e comunicação também caíram, a principal razão sendo o enfraquecimento da demanda por conta da pandemia.

No curto prazo, a pandemia pode continuar a interferir nos preços tanto da oferta quanto da demanda, precisando ser exercido o macrocontrole e mantida cuidadosa observação. O mercado também necessita de ajuda para que a demanda se recupere o mais rápido possível. Para isso, será necessário fornecer um ambiente monetário favorável para apoiar a economia real através de medidas como a redução de custos de financiamento corporativo. Especialmente as pequenas, médias e microempresas, se beneficiam de tais medidas.

Fonte: www.huxiu.com

Fonte da foto: Xinhua News