Economia

E-commerce de varejo da China cresce 9,7% nos três primeiros trimestres

O porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng, anunciou em uma coletiva de imprensa os dados dos três primeiros trimestres das vendas online de varejo. Foram mais de 8 trilhões de yuans (R$6,8 trilhões), um aumento de 9,7% comparando com o mesmo período do ano anterior. Desse montante, as vendas a varejo de produtos agrícolas resultaram em 288,41 bilhões de yuans (247.93 bilhões de reais), um aumento de 34,3%. Já as importações de E-commerce a varejo aumentaram mais de 17% em relação ao ano anterior. Japão, Estados Unidos e Austrália são os três maiores países de origem da importação.

Nos 8 trilhões de yuans (R$6,8 trilhões) do total das vendas online, 6,6 trilhões de yuans (R$5,6 trilhões) são de vendas de bens físicos, representando 24,3% das vendas totais de bens de consumo no varejo do país (incluindo online e offline), 4,8 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano passado.

Gao Feng, apontou que o e-commerce está acelerando a digitalização do mercado, dando origem a novas formas e modelos de negócio, ampliando a cadeia industrial, cadeia de suprimentos e cadeia de valor, e impulsionando a economia digitalizada.

A contínua atualização de tecnologias nas vendas online, como o atual consumo saudável e o consumo verde, fez com que o E-commerce evoluísse fortemente. Analisando o histórico, modelos que combinam entretenimento e consumo, como as live commerce, fizeram sucesso nos últimos anos. Outro é o modelo “sem contato” que se tornou um canal importante para que bens e serviços cheguem diretamente aos consumidores, sem intermediários.

Grandes empresas de E-commerce usam o modelo C2M (Costumer to Manufacture), ou seja, com os dados, tecnologia e criatividade reunidos online, alimentam as empresas reais, construindo uma “plataforma de fabricação inteligente” que promove a inovação, redução de custos e suprir deficiências.

De acordo com Gao Feng, no setor de serviços online obtiveram resultados positivos. Os dados do Ministério de Comércio mostram que, no terceiro trimestre, o consumo online de entrega de comidas cresceu quase 10% em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento do turismo online passou de negativo a positivo.

Fonte: 21caijin