A Administração Estatal dos Correios da China informou, em 18 de novembro, que o país movimentou 162,68 bilhões de encomendas expressas de janeiro a outubro, alta de 16,1% ante o mesmo período de 2023. As regiões Leste, Central e Oeste responderam por 70,9%, 19,7% e 9,4% do total, respectivamente. A participação das regiões Central e Oeste subiu 1,1 e 0,6 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Segundo dados oficiais, províncias como Shaanxi, Ningxia e Xinjiang registraram crescimento superior a 30% no volume de entregas no período. As empresas do setor ampliam investimentos em infraestrutura e reforçam a integração com os modais aéreo e ferroviário.
Em Xinjiang, os Correios de Kashgar abriram nove rotas aéreas diretas para Xangai, Zhengzhou, Guangzhou, Pequim e Hangzhou, entre outros destinos. Além disso, empresas de entrega expressa e o setor ferroviário local adotaram um modelo logístico que combina armazéns instalados dentro das fábricas, trens de carga de longa distância e coleta e distribuição nas pontas. Esse fluxo substitui o trajeto tradicional entre depósitos e centros de triagem por uma operação de ponto a ponto.
Com esse modelo, as empresas entregam mercadorias no dia seguinte à chegada e aumentam a eficiência logística em cerca de 10%. Os custos de transporte caem cerca de 30% em comparação ao modal rodoviário.
Liu Jiang, diretor do Departamento de Pesquisa Estratégica do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Administração Estatal dos Correios, afirmou que o setor amplia a infraestrutura, adota equipamentos automatizados e expande a rede aérea. Ele destacou ainda o avanço das soluções que transferem cargas do transporte rodoviário para o ferroviário e o uso de despacho inteligente para otimizar rotas. Segundo ele, o mercado de entregas expressas acelerou o ritmo de crescimento nos últimos dez meses e ampliou seus serviços, o que fortalece o consumo e contribui para o desenvolvimento econômico.
Fonte: news.cctv.com


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