Empreendedorismo

Brasil apresenta diversidade da agroindústria em fórum agrícola da CIIE 2025

Fórum CIIE
Fonte da imagem: Xinhua

No dia 5 de novembro, durante a Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), foi realizado em Xangai o 8º Fórum de Agricultura da Cúpula Internacional de Economia de Hongqiao. O evento, organizado pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais e pelo Ministério do Comércio da China, teve como tema “Resiliência e inovação: desenvolvimento de alta qualidade do comércio agrícola internacional em um ambiente externo de incerteza”.

Ao falar sobre a cooperação agrícola entre China e Brasil, Laudemir Andre Muller, chefe do Departamento de Agricultura da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), afirmou que o Brasil mantém altas expectativas em relação às relações bilaterais, que, segundo ele, vivem seu melhor momento histórico.

“As empresas chinesas investem amplamente no Brasil, e empresas brasileiras também investem na China. Nosso comércio de exportação, nossas relações bilaterais e nossa amizade estão em constante fortalecimento”, disse Muller.

O representante destacou que o Brasil enviou uma grande delegação à CIIE deste ano e montou dois pavilhões, o que, segundo ele, reflete a profundidade das relações econômicas entre os dois países.

“A China é o principal destino das exportações de nossos produtos agrícolas, e o Brasil está entre os maiores fornecedores do mercado chinês. Além de expor, participamos de fóruns para compartilhar conhecimento e aprender com outros países, especialmente com a China, em temas de agricultura moderna e sustentável.”

Questionado sobre os produtos agrícolas promovidos pelo Brasil nesta edição, além de soja e carne bovina, Muller destacou a diversidade da agroindústria nacional. O país exporta para mais de 200 destinos e lidera as exportações mundiais de suco de laranja, açúcar, café e carne bovina, além de ter se tornado, em 2025, o maior exportador global de algodão.

“Temos também produtos diferenciados, como as castanhas produzidas por pequenas propriedades familiares. Temos muito orgulho de mostrar ao mundo a força do país e o que temos a oferecer”, disse.

Muller também abordou a cooperação entre China e Brasil no enfrentamento das mudanças climáticas no setor agrícola. Segundo ele, o tema representa um desafio comum que exige ação conjunta.

“Na agricultura tropical, o Brasil possui tecnologias relevantes e experiência consolidada a compartilhar. A China, por sua vez, pode oferecer oportunidades de intercâmbio tecnológico, compartilhar suas inovações e investir em infraestrutura e logística no Brasil, áreas que precisam de avanço. Isso está diretamente ligado ao combate às mudanças climáticas e ao desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Fonte: sina.com.cn