Empreendedorismo

Vendas da TCL na América do Norte devem crescer 30% este ano, diz presidente da gigante chinesa de TVs

Vendas da TCL América do Norte
Fonte da imagem: Yao Qilin/ Xinhua

A TCL Technology Group espera um crescimento de 30% nas vendas na América do Norte em 2025 em relação ao ano passado, impulsionado pela recente reestruturação de sua cadeia de suprimentos e pela otimização do portfólio de produtos, afirmou Li Dongsheng, presidente e fundador da fabricante chinesa de televisores, em entrevista ao Yicai durante a Consumer Electronics Show (CES), realizada em Las Vegas.

No ano passado, as operações da empresa nos Estados Unidos devem ter crescido cerca de 20%, destacou Li.

Com o maior estande entre as empresas chinesas no renomado evento de tecnologia, cobrindo 2.342 metros quadrados, a TCL apresentou a TV QD-Mini LED X11K, que promete ser um sucesso de vendas na América do Norte em 2025, além de outros lançamentos, como a TV QD-Mini LED de 115 polegadas QM891G, que deve chegar ao mercado em breve.

Preços competitivos e vantajosos têm impulsionado o desempenho da marca. Segundo dados das consultorias GfK e Circana, a TCL ficou em segundo lugar nos Estados Unidos tanto em remessas quanto em vendas de televisores nos três primeiros trimestres do ano passado. O envio de TVs com 75 polegadas ou mais no país registrou um salto de 72,6% na comparação anual, de acordo com a Circana, sediada em Chicago.

A fábrica da TCL no México desempenha um papel estratégico como “ponte” para o mercado norte-americano, produzindo cerca de três milhões de televisores por ano, segundo Wen Enjiang, responsável pela planta.

Além disso, a TCL formou no ano passado uma equipe nos Estados Unidos dedicada à promoção de produtos, operações de e-commerce e varejo, revelou Zhong Qi, gerente de mercado da TCL Industries para a América do Norte.

Apesar das perspectivas positivas, a empresa enfrenta desafios significativos em 2025. Com a posse de uma nova administração nos Estados Unidos, possíveis mudanças nas políticas podem impactar o setor, alertam especialistas. Além disso, o aumento de 12% no salário mínimo no México coloca grande pressão sobre as operações das fábricas no país.

Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Yicai Global

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