Tecnologia

Sistema de satélite chinês Beidou inicia oficialmente operação

O sistema global de navegação por satélite Beidou-3  da China iniciou oficialmente a operação em 31 de julho. O 55º satélite do sistema chinês Beidou, o último satélite Beidou-3, foi lançado com sucesso em 23 de junho.

Desde que o projeto Beidou-1 foi lançado em 1994, a China levou 26 anos para se tornar o terceiro país do mundo a possuir, de forma independente, um sistema global de navegação por satélite.

Desde a década de 1970, os envolvidos na área, na China, já haviam percebido a importância dos sistemas de navegação e posicionamento por satélite. O “Projeto Farol”, que foi criado no final da década de 1960, pode ser considerado o antecessor do Projeto Beidou. Embora esse plano tenha sido encerrado devido à transformação da direção da tecnologia e recursos financeiros limitados, ele acumulou experiências valiosas para o projeto Beidou, lançado mais tarde.

Em 1994, o GPS dos Estados Unidos, o primeiro sistema global de navegação por satélite do mundo foi totalmente concluído, e o GLONASS da Rússia também completou suas redes globais. Foi nesse ano que o governo central chinês tomou a importante decisão estratégica de desenvolver, de maneira independente, o sistema de navegação por satélite Beidou, e a China embarcou nessa longa jornada desde então.

No final de 2000, a China concluiu o sistema Beidou-1 para prestar serviços ao país. Em 2012, concluiu o sistema Beidou-2 para fornecer serviços para a região Ásia-Pacífico. Em 2020, o sistema Beidou-3 está concluído, com total capacidade de oferecer serviços globais.

No dia 6 de agosto, o Ministério dos Transportes publicou um documento com orientações para incentivar a construção de novas infraestruturas no campo dos transportes, propondo promover as aplicações do sistema Beidou, do satélite de sensoriamento remoto e da tecnologia de comunicação móvel 5G nas aplicações industriais, para fortalecer a segurança da rede de proteção e promover a construção e aplicação de data centers e inteligência artificial.

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Fonte: Sina News