Empreendedorismo

Shein, gigante chinesa de fast fashion, tem valorização de até US$ 70 bilhões

Fast Fashion

A última campanha de arrecadação de fundos da Shein, gigante chinesa de fast fashion, está prestes a fechar uma nova rodada de arrecadação de fundos com uma avaliação reduzida entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões, informou recentemente, a mídia local, 36Kr.

Os investidores incluem a Sequoia Capital China, Tiger Fund, Mubadala, General Atlantic, Coatue e DST. Só da Mubadala podem ser obtidos até US$ 1 bilhão.

No final de 2021, a SHEIN levantou cerca de US$ 1,5 bilhão. A avaliação da empresa naquela época era inicialmente de US$ 100 bilhões, mas posteriormente foi ajustada para US$ 65 bilhões.

Após a conclusão de sua rodada de levantamento de fundos este ano, a avaliação da SHEIN estará ao mesmo nível que no final de 2021.

Um porta-voz da SHEIN informou que “esta notícia não é verdadeira”, acrescentando que “não há nenhum plano de IPO no momento”.

Temu, um aplicativo de compras de propriedade da gigante da internet PDD Holdings, com sede em Xangai, surgiu como um feroz concorrente no mercado norte-americano.

De acordo com os últimos dados da Sensor Tower, desde o final de janeiro deste ano, o aplicativo da Temu já foi baixado quase 20 milhões de vezes no mundo inteiro. Mais de 10 milhões de clientes fizeram uma compra no aplicativo, e mais de 90% deles são da América do Norte.

Embora a SHEIN tenha sido rentável por quatro anos consecutivos, a empresa não tem informado sobre suas finanças, especialmente seus lucros.

Entretanto, de acordo com o Financial Times, a fast fashion SHEIN revelou recentemente em um documento para investidores que sua receita de 2022 atingiu US$ 22,7 bilhões e seu lucro foi de US$ 700 milhões, o que foi inferior ao lucro de US$ 1,1 bilhão de 2021.

De acordo com as informações para investidores, as metas da SHEIN para 2025 incluem US$58,5 bilhões em receita, US$7,5 bilhões em lucro líquido, e US$80,6 bilhões em volume bruto de mercadorias.

Muitos especialistas do setor podem considerar estas metas como excessivamente ambiciosas. O portal 36Kr citou um consultor internacional de comércio eletrônico: “Um lucro líquido de US$ 7,5 bilhões significa que a SHEIN terá que atingir um crescimento de lucro 10 vezes maior nos próximos três anos. Isso seria um feito e tanto”.

A SHEIN está agora promovendo seu modelo de plataforma, que seria semelhante ao Taobao da Alibaba, no Brasil, no México, nos Estados Unidos e no Oriente Médio.

Há apenas algumas semanas, SHEIN anunciou a nomeação de Marcelo Claure, antigo COO da SoftBank, para o cargo de presidente da SHEIN América Latina. Sua adesão é considerada um grande passo para a SHEIN focar no mercado latino-americano.

Fonte: Forbes China