Economia

Importações e exportações da China crescem 32,2% nos primeiros dois meses de 2021

De acordo com as estatísticas da alfândega chinesa, o valor total de importações e exportações realizadas nos primeiros dois meses de 2021 foi de 5,44 trilhões de yuans, um aumento de 32,2% comparando com o mesmo período do ano passado. Nas transações em dólar, o montante foi de US$ 834,49 bilhões, com um crescimento de 41,2% em comparação com os primeiros dois meses de 2020.  

As exportações totalizaram 3,06 trilhões de yuans (equivalente a US$ 468,87 bilhões), cresceram 50,1% (calculando em dólar, o aumento foi de 60,6%); as importações aumentaram 14,5% (em dólar, 22,2%), alcançando os 2.38 trilhões de yuans (US$ 365,62 bilhões). O balanço comercial teve um superávit de 675,86 bilhões de yuans (US$ 103,25 bilhões), em comparação com um déficit de 43,3 bilhões de yuans de ano passado (US$ 7,21 bilhões, em 2020). 

Comparando com ano de 2020, houve uma alta de importações e exportações “general trade”, que se refere à importação ou exportação unilateral, diferente de “processing trade”, no qual o produto é importado/exportado para ser processado ou montado e depois exportado/importado de volta. Nos primeiros dois meses de 2021, “general trade” cresceu 34,4%, atingindo 3,35 trilhões de yuans (US$513,32), correspondendo a 61,6% de total de importações e exportações. 

Além disso, houve um crescimento nas importações e exportações realizadas com os principais parceiros comerciais e com os países situadas na Nova Rota da Seda chinesa (Belt and Road Initiative, em inglês). Nesses dois meses, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, sigla em inglês) foi o maior parceiro comercial da China, atingindo um valor de 786,2 bilhões de yuans (US$ 120,47), com uma ampliação de 32,9%, e equivale a 14,4% de total de importações e exportações chinesas. A União Europeia, os EUA e o Japão são segundo, terceiro e quarto maior parceiro comercial da China, respectivamente. 

As importações e exportações feitas pelas empresas privadas subiram 49,5%, totalizando no valor de 2,57 trilhões de yuans (US$ 393,8 bilhões), que representa 47,2% de total de importações e exportações. Comparando com o mesmo período de ano passado, houve um crescimento de 5,5%. Ao mesmo tempo, as trocas comerciais realizadas pelas empresas com capital estrangeiro também ampliaram 14,6%, ou seja, um total de 2,04 trilhões de yuans (US$312,59 bilhões), que constitui 37,5% de total de importações e exportações. 

Em relação às exportações, houve um grande aumento para os produtos eletromecânicos (ampliou 54,1%, representando 60,3% de exportações, a um valor de US$ 283,47 bilhões). Aqueles que demandam intensiva mão de obra tiveram crescimento de 49,2%, correspondendo a 18,7% de exportações, como equipamentos de processamento de dados e suas peças, celulares, automóveis, vestuários, têxteis como máscaras e produtos plásticos. Além desses, a exportação de óleo refinado e de aço também cresceram. 

No que diz respeito ao custo de importação, o valor do minério de ferro aumentou, enquanto o valor de produtos como petróleo bruto e gás natural caíram. Além disso, houve um crescimento na quantidade de importação de produtos mecânicos e de veículos (incluindo chassi). 

O aumento no valor total de importações e exportações foi devido a três fatores. Primeiramente, a economia e o consumo das maiores economias, como a Europa e os EUA, voltaram a crescer. E o aumento das demandas externas nesses países impulsionou o crescimento das exportações da China. Em segundo lugar, a economia chinesa está se recuperando constantemente, o que estimula o crescimento das importações. E, por último, no ano passado, a taxa de importações e exportações da China foi prejudicada pela Covid-19, por isso, a diferença entre este ano e ano de 2020 parece ser grande. Entretanto, mesmo comparando com os dois primeiros meses de 2019 e de 2018, a China conseguiu um aumento de aproximadamente 20% nas importações e exportações também. 

 

 

Fonte: 21st Century Business Herald