O Banco Mundial lançou nesta terça-feira, 29, a edição de outubro do “Relatório Econômico Semestral da Ásia Oriental e do Pacífico: Da Contenção da Epidemia à Recuperação”. O relatório estima o crescimento econômico da China de 2,0% em 2020 e 7,9% em 2021, no pressuposto da epidemia ser efetivamente contida e normalizada.
Em toda a Ásia Oriental e no Pacífico, a região como um todo deve crescer apenas 0,9% em 2020, a taxa de crescimento mais baixa desde 1967.
Em entrevistas com a mídia, incluindo o 21st Century Business Herald (CBH), Aaditya Mattoo, chefe economista do Banco Mundial da região de Ásia Oriental e o Pacífico, disse que apesar do relativo sucesso em conter a epidemia, questões de pobreza, devido à pandemia, agravam e torna um grande desafio para a região.
Em seu relatório, observa que, até agora, a Ásia Oriental e o Pacífico foram menos afetados pela epidemia do que outras regiões e que a contenção da epidemia permitiu que a atividade econômica interna se recuperasse. Na medida que a atividade econômica global se recupera gradualmente, o comércio começa a se recuperar, porém as atividades turísticas mantêm as mesmas restrições. A maioria do capital de curto prazo investidos no exterior voltaram nas regiões. Contudo, as incertezas no cenário internacional continuam a amortecer os investimentos nacionais e estrangeiros. Os governos com restrições fiscais também têm capacidade limitada para estimular a economia.
Com base nos pressupostos de recuperação sustentada e normalização da atividade econômica, bem como na provável disponibilidade de vacinas, as perspectivas para a região Ásia-Pacífico em 2021 são mais animadoras, com o Banco esperando que a região cresça 5,1%. Entretanto, espera-se que a produção nos próximos dois anos seja muito menor do que a projetada antes da epidemia.
Fonte: 21st Century Business Herald