O movimento do mercado de veículos elétricos permanece forte na China. Em agosto, as vendas no varejo de veículos elétricos em todo o país chegaram a 249.000 unidades, um aumento de 167,5% em relação ao ano anterior. Nos primeiros 8 meses deste ano, as vendas de veículos de nova energia chegaram a 1.479.000 unidades, um aumento de 202,1%.
“A forte característica formada que difere os veículos de nova energia e os veículos tradicionais de combustível, permitiu os NEVs a substituir o mercado antigo e impulsionar a transição do mercado para a era de nova energia”, disse Cui Dongshu, secretário-geral da CPCA.
As empresas com vendas por atacado de veículos de NEVs que ultrapassaram as 10.000 unidades em agosto são: a BYD (60.858, metade híbrido e metade elétrico), a Tesla China (44.264), a SAIC-GM-Wuling Automobile (43.783), a SAIC MOTOR (16.998) e a GAC AION (11.613). Entre eles, o campeão de vendas por atacado de veículos elétricos é a Tesla China (31.379 unidades) e o campeão de vendas domésticas é a SAIC-GM-Wuling Automobile (4.074 unidades).
Os dados mostram que o total de vendas por atacado da Tesla China de janeiro a agosto de 2021, ultrapassou 250 mil unidades, com as vendas domésticas de 152.500, o volume de exportação superior a 100 mil unidades. Atualmente, a capacidade mensal de produção da gigafábrica da Tesla em Shanghai já pode chegar a 450 mil unidades, e prevê a produção ano a ano mais de 450 mil veículos.
Impactos devido à queda na produção de chips
Devido ao impacto causado pela escassez de chips na produção de automóveis, o mercado de varejo de veículos em agosto de 2021 da China foi de 1.453.000 unidades, uma queda de 14,7% em ralação ao ano anterior. No mês de janeiro a agosto deste ano, o mercado totalizou 12.900.000 de unidades, o que representa um crescimento de 17,1% em comparação ao ano anterior. Segundo os dados publicados pela China Passenger Car Association (CPCA, sigla em inglês), nesta quarta-feira (8).
A produção de veículos de passageiros foi de 1.484.000 unidades em agosto, uma queda de 11,2% em relação ao ano anterior. Porém, apesar da escassez de chips em marcas de luxo (-18%) e marcas de joint venture (-24%) ter causado um impacto maior, a produção de marcas próprias cresceu 10% em relação ao ano anterior.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: 21st Century Business Herald