Os fósseis de âmbar fornecem uma análise instantânea da anatomia, biologia e ecologia dos organismos extintos. Os fósseis mais comuns encontrados em âmbar são animais terrestres, principalmente insetos, e é formado por uma resina secretada da casca de árvore. Mas em casos muito raros, cientistas encontram presença de organismos aquáticos no âmbar.
Fonte: IT Home; imagens do fóssil com as escalas
Em um estudo publicado na revista “Science Advances”, em 20 de outubro, uma equipe de pesquisa internacional publicou um artigo sobre o caranguejo em âmbar mais completo até o momento, com uma história que remonta à era dos dinossauros do Cretáceo. O fóssil de âmbar agora está preservado no Museu de Âmbar de Yunnan Longyin.
Fonte: IT Home; imagem ilustrativa do Cretapsara athanata
Os cientistas usaram a detecção de micro-TC para analisar a estrutura do caranguejo. O artrópode recebeu a nomenclatura de Cretapsara athanata, uma das espécies de caranguejo mais antigas, e o fóssil mais completo já encontrado.
Essa espécie de caranguejo é especial em muitos aspectos. Se descobriu que essa espécie, mesmo sendo um crustáceo, tinha guelras. As guelras desenvolvidas desse caranguejo indicam que ele é um animal aquático ou semi-aquático.
Fonte: IT Home; imagem computadorizada do caranguejo
Os pesquisadores especulam que o fóssil do Cretapsara athanata, com uma envergadura de apenas 5mm é um caranguejo anfíbio juvenil de água doce, ou pode ser um caranguejo juvenil semi-terrestre que migra da água para a terra, como o caranguejo-vermelho da ilha do Natal.
Fonte: IT Home