Segundo os dados publicados pela Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais (VDMA, sigla em inglês), a Alemanha já não é mais a maior exportadora mundial de equipamentos e máquinas. Em 2020, o país que que passou a ser o melhor no ranking mundial no comércio de exportação de engenharia de máquinas e equipamentos é a China.
Exportação de máquinas e equipamentos da China ultrapassa a Alemanha
De acordo com um relatório de simulação da VDMA, a China representa 15,8% do comércio de exportação de engenharia de máquinas e equipamentos em 2020, com um total de 165 bilhões de euros (US$ 194 bilhões). Já a Alemanha com um valor total de 162 bilhões de euros (US$ 190 bilhões) e representa 15,5% no comércio mundial. Em 2020, o volume do comércio mundial neste setor foi aproximadamente de 1,048 trilhão de euros (US$ 1,237 trilhão).
“Devido a influência da pandemia (apesar de ter sido um tempo curto), o setor do comércio de engenharia de máquinas e equipamentos da China obteve um grande impulso. Já no mercado Europeu por causa de uma pandemia fez com a exportação do país nesse setor a ter um grande recuo”, diz o relatório. No entanto, ele acredita que com a forte recuperação econômica da UE, pode garantir que o comércio de exportação de máquina e equipamento da Alemanha e de outros países da UE cresçam novamente em 2021, mas a tendência de aumento do longo prazo, o país com mais ponto positivo é a China.
Lucro na manufatura de equipamento e de alta tecnologia cresçam rapidamente
Ao mesmo tempo, o crescimento da China também trouxe oportunidades para os fabricantes Alemãs.
A pesquisa da VDMA apresenta que o setor de robô industrial Chinês revela uma “procura claramente supressiva” e que as fabricantes alemãs têm boas perspectivas de exportação. Além disso, esta pesquisa realizada através de 222 empresas mostra que cerca de 36% dos fabricantes de máquinas e equipamentos da Alemanha e da Suíça confiam no plano “Made in China 2025”, por trazer um efeito positivo no seu próprio negócio. Com este plano de estratégia produtiva, a China está lutando em diversas áreas do setor para superar as dificuldades tecnológicas de cada projeto, como a manufatura inteligente, a indústria robótica e na engenharia agrícola.
Li Keqiang, premiê do Conselho de Estado da República Popular da China, durante uma reunião do Conselho de Estado ocorrido em janeiro de 2016, disse que a cooperação internacional em inovação deve ser reforçada, e promover uma cooperação mais estreita entre o plano de estratégia de “Made in China 2025” e o plano de “Indústria 4,0” da Alemanha, para aprender e complementar-se mutuamente.
Enquanto isso, segundo os dados apresentados pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS, sigla em inglês), nesta terça-feira (27), as empresas do setor de indústria obtiveram um aumento no lucro de 66,9%, e realizando o lucro total de 421 bilhões de yuans (US$ 649 bilhões). Um aumento de 45,5% em relação ao mesmo período de 2019 e uma média de crescimento de 20,6% nos dois anos.
Vale observar também que, em 39 dos 41 grandes setores industriais, os lucros totais aumentam de um ano para o outro. Entre eles, a indústria automobilística registou um aumento de 45,2%, a indústria de computadores, telecomunicações e os de equipamentos eletrónicos aumentaram para 45,2%, a indústria de máquinas e equipamentos elétricos por 36,1%, a indústria de equipamento geral com 34,5% e a indústria de equipamento especial por 31%.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: 21st Century Business Herald