Com uma população de mais de 200 milhões de pessoas e um número crescente de usuários de internet, o Brasil possui grande potencial no mercado de e-commerce. Em 2023, o setor de varejo online no país alcançou uma receita de R$185,7 bilhões (US$32,08 bilhões), com 87,8 milhões de consumidores online. De olho nesse potencial, empresas chinesas têm intensificado seus investimentos no Brasil.
Plataformas estão otimizando cadeias de suprimentos e melhorando a eficiência logística para oferecer aos consumidores uma maior variedade de produtos e uma experiência de compra de alta qualidade.
O AliExpress, por exemplo, tem promovido a construção de armazéns no Brasil. Já a SHEIN anunciou planos de investir R$750 milhões no país nos próximos anos, com o objetivo de colaborar com 2.000 fabricantes e construir uma cadeia de suprimentos local. A Temu, plataforma operada pela PDD Holdings, rapidamente ganhou participação no mercado brasileiro graças a preços competitivos.
Infraestrutura digital
China e Brasil também estão expandindo a cooperação em áreas como infraestrutura digital, tecnologia digital e cidades inteligentes.
A gigante chinesa Huawei instalou mais de 8.000 quilômetros de fibra óptica na floresta amazônica, conectando mais brasileiros à internet de banda larga. Além disso, a subsidiária brasileira da China Telecom concluiu a construção de um centro de operações de rede em São Paulo, oferecendo serviços de alta qualidade para empresas chinesas e brasileiras. A empresa chinesa TCL estabeleceu uma linha de produção de televisores digitais em Manaus, utilizando manufatura inteligente para aumentar a eficiência.
Além disso, a CRRC Changchun Railway Vehicles Co., Ltd. fundou um centro de tecnologia de cidades inteligentes e intercâmbio cultural China-Brasil no Rio de Janeiro.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Diário do Povo