A China pode não ser o primeiro país que vem à mente quando se pensa em BMX Freestyle, mas o treinador Daniel Dhers afirma que o país identificou o esporte como uma oportunidade para aumentar sua contagem de medalhas. Com grandes expectativas para suas duas participantes no evento feminino, a China está pronta para causar um impacto significativo.
Introduzido nos Jogos Olímpicos em Tóquio 2020, o BMX Freestyle tem uma das menores quotas de atletas para Paris 2024, com apenas 12 homens e 12 mulheres competindo. A China tem duas ciclistas na competição, ambas treinadas pelo medalhista de prata em Tóquio, Dhers, da Venezuela.
O foco da China no freestyle BMX originou-se do seu “projeto 119”, lançado antes das Olimpíadas de Pequim 2008, que tinha como objetivo fortalecer o desempenho em esportes nos quais a China não era tradicionalmente forte.
Na qualificatória olímpica de Xangai em maio, as ciclistas chinesas de BMX freestyle conquistaram três lugares no pódio, e duas se classificaram para Paris.
Deng Yawen conquista ouro em Paris 2024
Em uma performance impressionante, Deng Yawen, da China, ganhou a medalha de ouro olímpica no BMX Freestyle feminino em Paris 2024, com uma pontuação de 92,60 pontos. A ciclista de 18 anos obteve as duas maiores pontuações da competição, terminando à frente de Perris Benegas, dos Estados Unidos, que marcou 90,70 pontos, e da australiana Natalia Diehm, que levou o bronze com 88,80 pontos.
Hannah Roberts, a melhor pontuadora na sessão de qualificação de terça-feira, viu suas esperanças de ouro arruinadas por duas quedas. Sun Jiaqi, da China, que também caiu durante suas apresentações, terminou em sétimo lugar após forçar um pouco demais em sua busca pelo ouro.
Com esta vitória, a China se estabeleceu firmemente como uma forte candidata no BMX Freestyle feminino, graças à dedicação e habilidade de suas jovens atletas e à orientação experiente do treinador, Daniel Dhers.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Diário do Povo e Xinhua
