A exposição de consumo da China foi encerrada. A feira teve a presença de 240 mil pessoas e “grandes encomendas”. A segunda edição do evento já sendo planejada. Han Shengjian, diretor do Escritório de Desenvolvimento Econômico Internacional de Hainan, revelou que a 2a exposição de consumo já foi liberada as inscrições de participação das empresas e será devidamente ajustada de acordo com o feedback dos expositores e compradores.
Mais de 80% manifestaram intenção de participar na próxima feira de produtos de consumo, e os primeiros 40 expositores já assinaram contratos. “No ano que vem, a Exposição Internacional de Produtos de Consumo da China se concentrará mais na primeira estreia do primeiro produto, na esperança de que o zona de livre comércio de Hainan se torne a primeira etapa de estreia para todos os produtos do mundo”.
“O potencial do mercado chinês é tão grande que não há um segundo no mundo, e vemos grandes oportunidades de desenvolvimento no Hainan”, disse Song Houchi, diretor e gerente geral do Edirington Group China, que representa a opinião da grande maioria dos expositores favoráveis ao mercado de comércio livre entre a China e Hainan.
Na opinião dos expositores, a feira de consumo não é apenas uma nova janela para a China implementar um alto nível de abertura para o mundo exterior, mas também uma nova plataforma para a exposição e comercialização de bens de consumo globais, e levando os melhores produtos para Hainan tornou-se um consenso comum.
O presidente da Shiseido China, Kentaro Fujiwara, disse aos jornalistas do 21st Century Business Herald que a razão pela qual tanta importância é dada à exposição de consumo é porque a Shiseido vê o poder de consumo crescente do mercado chinês, especialmente após a pandemia, Hainan é, sem dúvida, uma cidade comercial emergente.
O diretor executivo da L’Oréal China, Fei Borui, disse que embora a economia global tenha enfrentado uma pressão descendente desde 2020 devido ao impacto da pandemia, o mercado de consumo de beleza da China tem contrariado a tendência. Os resultados do primeiro trimestre de 2021 da L’Oréal China indicam um crescimento de 37, 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Pode-se dizer que a China se tornou a sede da L’Oréal para o desenvolvimento das competências fundamentais do futuro.”
A exposição de consumo além de ter sido uma plataforma para observar a China, refletiu-se também o efeito de “forte campo magnético global” do Porto de livre comércio de Hainan. Os dados mostram que 1.005 novas empresas com investimento estrangeiro foram estabelecidas na província de Hainan em 2020, quase três vezes o número de empresas em 2019.
De acordo com as estatísticas do Secretária do Comércio da província de Hainan, em 2017, o volume das importações de comércio retalhista transfronteiriço na província de Hainan foi de apenas 105 mil yuans (US$ 163 mil); em 2018, alcançou 2.312 milhões de yuans (US$ 36 milhões), um aumento de 21 vezes em relação ao ano anterior; ultrapassou 61, 63 milhões de yuans (US$ 9,6 milhões) em 2019, um aumento de 25, 66 vezes em relação ao ano anterior; E até 526 milhões yuans (US$ 8,1 milhões) em 2020. Entre as importações mais populares estão alimentos para animais de estimação, produtos de maquiagem, entre outros.
“O Porto de livre comércio de Hainan, como um piloto para a China, pode ser referência para marcas de padrões internacionais, e precisa assumir mais tarefas especiais e acumular algumas novas experiências em reforma e abertura que possam ser replicadas, promovidas e desenvolvidas de forma sustentável”, disse o vice-presidente do Centro de Intercâmbios Econômicos Internacionais da China (CCIEE, sigla em inglês) e ex-vice-ministro do Secretário do Comércio, Wei Jianguo.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: 21st Century Business Herald