Em 27 de abril, o CCPIT (Academy of China Council for the promotion of internacional trade) realizou uma conferência e simpósio de especialistas em Pequim sobre “Estudo sobre o E-commerce para o Consumo Rural” mostrou que, o comércio eletrônico impulsionou o consumo dos agricultores em quase 40%, e para cada 10.000 yuans (aproximadamente R$ 8,4 mil) de aumento na renda dos residentes rurais através de negócios online, o aumento nos gastos deles foi de 3.528 yuans, dos quais os gastos online aumentaram em 1.131 yuans.
Além disso, quanto mais distante da cidade, maior a tendência dos agricultores de gastar online, a localização geográfica onde o agricultor vive, por cada quilômetro adicional da cidade mais próxima, o agricultor gastará 765 yuans a mais na forma online.
A pesquisa mostra que o comércio eletrônico tem basicamente coberto todas as categorias de produtos agrícolas. As que tiveram as maiores vendas online são frutas, grãos, carne e ovos, representando 25,97%, 22,08% e 20,78%, respectivamente, do total; seguidas pelos alimentos processados, representando 15,58%; outras categorias também incluem vegetais que representam 7,79%, frutos do mar que representam 6,49%; e cogumelos que representam 1,3%.
De 2010 para 2020, a proporção dos gastos em alimentos dos residentes rurais diminui de 41,09% para 30,2%, uma redução de 10,89%. Em contraste, a proporção dos gastos em eletrodomésticos e eletrônicos por parte dos residentes rurais, bem como os gastos em saúde, educação, cultura e dentre outros serviços aumentou significativamente.
Gao Xinmin, membro do comitê consultivo especializado da Sociedade da Internet da China (ISC, na sigla em inglês), disse que à medida que a renda dos residentes rurais aumentou gradualmente, a tendência de renovação da estrutura de consumo fica mais acentuada, como a energia solar, aquecedores de água, purificadores de água, robôs faxina e outros novos eletrodomésticos entram gradualmente no mercado de consumo rural, tornando-se uma necessidade doméstica para os jovens da área rural.
Fonte: 21st Century Business Her