No segundo trimestre deste ano, a produção da Xiaomi no mercado interno caiu 35% em relação ao mesmo período do ano passado, com sua participação de mercado caindo de 12% para 9%. Já a receita no exterior cresceu 10% e sua participação no mercado europeu superou a da Huawei pela primeira vez.
Com as divergências entre a companhia Huawei e o governo norte americano, principalmente em relação à proibição de fornecimento de chips, definitivamente afetou fortemente nas operações internacionais da empresa, deixando uma parte do mercado para os seus concorrentes. De acordo com dados fornecidos pela Counterpoint, a Xiaomi vem crescendo no mercado externo, em 2017, 28% do lucro total dela são provenientes de vendas no exterior, já em 2020, 47,3% do lucro total são oriundos das vendas no exterior.
O plano de internacionalização da Xiaomi obteve resultados positivos, posiciona-se como as 5 principais marca de smartphone do mundo, e com diminuição da participação de mercado da Huawei, de acordo com os dados, a Xiaomi sinalizou vestígios de ocupar o mercado da sua concorrente.
A Xiaomi concentra seus produtos em mercados de médio-baixo custo, e poucos conseguem concorrer com ela no mesmo patamar de custo-benefício. Entretanto, no começo de 2020, a empresa anunciou a decisão de entrar no mercado de alto padrão, isso confronta diretamente com as empresas como a Apple e Huawei. O preço do modelo Xiaomi Note 10 chegou a 3999 yuans (R$ 3306,53), considerado o modelo mais caro da marca.
Fonte: caixin.com; sina.com