Poucas horas antes da proibição ao WeChat pelo governo dos EUA entrar em vigor, uma juíza da Califórnia emitiu uma decisão proibindo, temporariamente, sua execução. No segundo dia, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos afirmou que o governo faria uma objeção a isso.
Em resposta à suspensão da proibição do Departamento de Comércio dos EUA ao WeChat, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, expressou-se no dia 21 de setembro: “Não estamos comentando sobre práticas comerciais específicas das empresas. Por questão de princípio, gostaria de reiterar que a China exorta os EUA a respeitar os princípios de economia do mercado e de concorrência justa, a cumprir as regras econômicas e comerciais internacionais, a parar de politizar a habitual cooperação econômica e comercial, fornecendo assim um ambiente de negócios aberto, justo, imparcial e não discriminatório para as empresas estrangeiras investirem e operarem nos EUA.”
Como resultado dos esforços dos sino-americanos, o WeChat ganhou uma trégua. Na manhã de 20 de setembro, a juíza Laurel Beeler, da Califórnia, emitiu uma liminar temporária, anunciando que uma série de ordens administrativas relacionadas à proibição do WeChat serão suspensas em todo o país.
Os usuários dos EUA ainda podem usar, baixar e atualizar o aplicativo WeChat nas lojas de aplicativos do Google e da Apple. As funções de transferência e envelope vermelho (chamado de Hongbao em mandarim), ainda podem ser usadas, e o WeChat ainda pode ser usado para efetuar pagamentos em restaurantes e supermercados chineses.
Fonte: Dy.163