A Organização Internacional de Normalização (ISO) aprovou a proposta da China para criar o padrão global “Serviços de educação e aprendizagem — Requisitos gerais e diretrizes para serviços de treinamento de artes marciais de lazer e performance” (ISO 29998). A decisão foi anunciada hoje e inclui a participação de especialistas dos Estados Unidos, Brasil, Arábia Saudita, Quênia, República Dominicana, Zâmbia e outros países.
As artes marciais chinesas têm registro histórico amplo e são reconhecidas como parte do patrimônio cultural da China e de diferentes comunidades ao redor do mundo. Apesar da expansão internacional, o setor opera sem parâmetros únicos. Países adotam sistemas de ensino distintos, níveis técnicos variados e critérios próprios para formar instrutores. Essa fragmentação limita a oferta de treinamentos consistentes e afeta a expansão global da prática.
O novo padrão definirá termos, qualificações mínimas dos instrutores, requisitos para o ambiente de aprendizagem, formatos de planos de treinamento, métodos de avaliação dos alunos, normas de segurança e protocolos de gestão de riscos. A ISO pretende criar uma base comum que sirva de referência para governos, instituições de ensino e organizações esportivas.
A iniciativa busca padronizar serviços de treinamento, facilitar o intercâmbio entre diferentes países e apoiar o desenvolvimento da indústria internacional de artes marciais, inclusive no comércio transfronteiriço.
Fonte: cctv


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