Tecnologia

China lança internet com velocidade recorde de 1,2 terabits por segundo

Internet com velocidade recorde
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Desafiando as previsões da indústria em dois anos, a China estabeleceu um novo padrão mundial ao lançar o serviço de internet de próxima geração mais rápido do planeta, atingindo uma impressionante taxa de transmissão de 1,2 terabits por segundo. Este marco tecnológico foi alcançado por meio de uma colaboração estratégica entre a renomada Universidade Tsinghua, China Mobile, Huawei Technologies e Cernet Corporation, consolidando a China como líder global em inovação tecnológica.

O projeto, denominado Infraestrutura de Tecnologia da Internet Futura (FITI), foi oficialmente lançado em julho após demonstrar confiabilidade e sucesso em todos os testes operacionais. O FITI estabelece um backbone de mais de 3.000 km de extensão entre as cidades de Pequim, Wuhan e Guangzhou, proporcionando uma velocidade de transmissão de dados mais de 10 vezes superior às rotas principais existentes.

Wu Jianping, líder do projeto FITI e membro da Academia Chinesa de Engenharia, ressaltou que esta conquista não apenas representa uma operação bem-sucedida, mas também confere à China a tecnologia avançada para construir uma internet ainda mais veloz no futuro.

Durante uma coletiva de imprensa na prestigiada Universidade Tsinghua, Wang Lei, vice-presidente da Huawei Technologies, destacou a capacidade extraordinária da nova rede, capaz de transferir dados equivalentes a 150 filmes em alta definição em apenas um segundo. Esta inovação não só otimiza a eficiência, mas também reduz significativamente os custos operacionais.

Comparado a uma linha de trem super-rápida, o novo backbone de internet, resultado de uma década de trabalho, desempenha um papel vital na educação e pesquisa nacionais, atendendo à crescente demanda de transferência de dados de aplicativos inovadores, como veículos elétricos conectados e minas que utilizam tecnologia industrial 5G.

É crucial ressaltar que o projeto FITI é uma iniciativa sem precedentes em escala global, iniciada em 2013 com apoio governamental, gerenciada pelo Ministério da Educação e com a colaboração de 40 universidades, incluindo a prestigiosa Universidade Tsinghua. Este passo ousado elimina a dependência de roteadores e componentes estrangeiros, solidificando a autonomia da China, com todo o software e hardware do sistema sendo produzidos internamente.

A equipe de pesquisa técnica não apenas desenvolveu um roteador super-rápido próprio, capaz de lidar com volumes de dados sem precedentes, mas também propôs tecnologias inovadoras para agregar múltiplos caminhos ópticos, ampliando os limites superiores da transmissão de dados.

Com esta conquista, a China não apenas desafia as expectativas, mas também se posiciona na vanguarda da revolução digital, consolidando sua posição como líder global em inovação tecnológica e redefinindo os padrões para o futuro da conectividade global.

Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Diário do Povo
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