Economia

Novo Banco de Desenvolvimento emprestará US$ 30 bilhões para apoiar o crescimento global ao longo de cinco anos

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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, sigla em inglês), um banco multilateral de desenvolvimento criado pelas nações BRICS, emprestará US$ 30 bilhões para apoiar o crescimento global e projetos de desenvolvimento sustentável durante um período de cinco anos que começou com este ano.

Quarenta por cento dos empréstimos serão para projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, incluindo transformação de energia, disse o vice-presidente do NDB, Zhou Qiangwu, à margem de um seminário na sede do banco ontem. Outras áreas-chave incluem energia limpa, infraestrutura de transporte, desenvolvimento urbano, gestão de recursos hídricos e saneamento, assim como infraestrutura social e digital.
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O NDB com sede em Xangai usará 30% dos US$ 30 bilhões para financiar negócios não soberanos, acrescentou Zhou, observando que 30% serão emprestados nas moedas dos mutuários. Vinte por cento dos projetos serão cofinanciados pela NBD e outros bancos multilaterais de desenvolvimento.

Fundado em 2015, o Novo Banco de Desenvolvimento foi originalmente chamado de Banco de Desenvolvimento BRICS, ou BRICS Bank, após seus fundadores — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele é dotado de US$ 50 bilhões em capital.

Desde sua criação, o NBD aprovou US$ 32 bilhões de empréstimos para apoiar mais de 90 projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. Compromete-se a se tornar um credor global em cinco anos, abrindo a adesão aos membros das Nações Unidas. No ano passado, o banco recebeu Bangladesh, Uruguai, os Emirados Árabes Unidos e Egito.

“O governo chinês apoia o NDB para absorver novos membros de forma estável para trabalharem juntos para transformar o banco em um novo tipo de órgão de desenvolvimento multilateral no século 21”, disse o Ministro das Finanças chinês Liu Kun, que também é diretor do NDB, no discurso de abertura do seminário nesta terça-feira (25).

A sede do NDB estará aberta aos visitantes a partir de março próximo, pois o banco pretende tornar o edifício de 150 metros na Nova Área de Lingang da Zona Piloto de Livre Comércio de Shanghai um marco acessível a todos, assim como os do Grupo do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os trabalhos de construção da sede começaram em setembro do ano passado.

Fonte: SINA.COM