Desde ano passado, o satélite Starlink de Elon Musk se aproximou da estação espacial chinesa Tiangong duas vezes, e ela foi forçada a evitar emergências nas duas vezes. Atualmente, as empresas européias e americanas, representadas pela SpaceX e OneWeb, estão lançando um enorme movimento de “cerco espacial”. À primeira vista, parece ser uma competição por recursos espaciais, mas em essência é uma disputa para garantir sua posição na próxima era do 6G.
Em 12 de janeiro, o Conselho de Estado da China emitiu o plano de desenvolvimento da economia digital, parte do 14º Plano Quinquenal, no qual afirmava claramente que a tecnologia de comunicação móvel de sexta geração, o 6G, deveria ser implantada a longo prazo. E com isso, o 6G se tornou o ápice da estratégia nacional.
O governo chinês planeja “avançar um G a cada 10 anos”, como o 5G foi colocado em operação comercial em 2019, os planos para a implementação do 6G está previsto para 2030.
O metaverso entrou em erupção em 2021, o que irá acelerar ainda mais o progresso do 6G. O metaverso requer não apenas dispositivos inteligentes como XR, mas também protocolos de criptografia blockchain e NFT, todos baseados em 6G.
A evolução do 5G para 6G é abissal: a velocidade de operação pode chegar ao nível de terabytes, o que é 100 vezes mais rápido que o 5G, e a taxa de atraso é de apenas microssegundos, um milionésimo de segundo, aumentando ainda mais a segurança da comunicação.
De acordo com uma pesquisa japonesa, em 9 campos tecnológicos centrais, como comunicação, quântica, estação base e inteligência artificial, a China ocupa 40,3% do número de patentes 6G, ocupando o primeiro lugar do mundo, à frente dos EUA (35,2%), Japão (9,9%) e Europa (8,9%).
A China Mobile prevê que, até 2025, o 5G impulsionará a escala do mercado chinês para quase 10 trilhões de yuans, e o 6G irá expandir esse número para muito mais além.
Fonte: 36Kr