Catorze províncias e grandes cidades da China aumentaram o salário mínimo, ressaltando o aumento dos custos trabalhistas apesar da desaceleração da economia do país.
Shenzhen e Xangai aumentaram seus salários mínimos para mais de 2.000 yuans (o que equivalente a aproximadamente US$ 290,44 ou R$1.581,00) por mês. Shenzhen, no sul da província de Guangdong, fixou o salário mínimo mensal mais alto em 2.030 yuans, informou a mídia local. O salário mínimo era de 1.808 yuans em 2014.
O salário mínimo padrão na província de Guangdong foi fixado em 1.895 yuans, o terceiro mais alto entre as 14 regiões que aumentaram suas taxas. Xangai aumentou o salário mínimo para 2.020 yuans por mês.
Pequim está em quinto lugar entre as 14 regiões com um salário mínimo padrão de 1.720 yuans por mês. Tianjin paga pelo menos 1.850 yuans por mês. A capital chinesa estabeleceu o maior salário mínimo por hora em 18,70 yuans, enquanto Xangai e Tianjin estão em segundo lugar com salário de 18,50 yuans por hora, diz o relatório.
A província de Hainan elevou o salário mínimo básico para 1.270 yuans por mês, o mais baixo entre as 14 cidades e províncias.
A província de Hunan, que também aumentou seu salário mínimo em janeiro, fixou o padrão em 1.390 yuan, o segundo mais baixo entre os 14. O terceiro mais baixo é o Tibet, com 1.400 yuans por mês.
A província de Sichuan, no sudoeste do país, e a região da Mongólia Interior são as últimas a aumentar os níveis básicos de salário.
O salário mínimo da Mongólia Interior é fixado em 1.640 yuans por mês e o de Sichuan em 1.500 yuan.
A província nordestina de Heilongjiang não ajustou seu salário mínimo por mais de dois anos, apesar da exigência do país de rever a questão a cada dois anos.
O Ministério de Recursos Humanos e Previdência Social da China disse que 19 regiões aumentaram seu salário mínimo no ano passado.
Apesar do abrandamento do crescimento econômico na China, não houve queda substancial no número de regiões que haviam aumentado seus padrões de salário mínimo até agora este ano, disse o relatório.
Fonte: 21st Century Business Herald