A China já exporta veículos de nova energia para o Brasil, mas em 2025 a província de Zhejiang, importante polo industrial, passou a enviar veículos diretamente ao país pela primeira vez. Segundo dados da Alfândega de Hangzhou, Zhejiang exportou 16,32 bilhões de yuans em veículos de nova energia entre janeiro e maio de 2025, alta de 86% na comparação anual.
O crescimento das exportações abrange vários mercados, com aumento nas vendas para União Européia, Oriente Médio, países da ASEAN e América Latina, que cresceram, respectivamente, 1,5 vez, 98,2%, 3,9 vezes e 1,4 vez.
A Alfândega de Wenzhou informou que empresas locais iniciaram a exportação direta de veículos de nova energia ao Brasil em 2025, ampliando a presença chinesa na América Latina. Lin Xiaofeng, gerente geral de uma empresa de importação e exportação em Wenzhou, destacou o crescimento do reconhecimento das marcas chinesas no exterior, o que favorece os exportadores.
Além do Brasil, mercados como Cazaquistão, Uzbequistão, Emirados Árabes Unidos e países africanos registraram aumento na demanda.
Outra frente é a exportação direta para países da ASEAN, como Malásia e Indonésia. Zheng Xiaoqing, gerente sênior da Zhejiang Geely Automobile International Trade Co., Ltd., afirmou que o Certificado de Origem do Acordo de Livre Comércio China-ASEAN oferece redução tarifária de 5%, melhorando a competitividade dos preços.
Apesar da expansão, a Alfândega de Hangzhou aponta desafios como pontualidade na entrega e exportação de peças para pós-venda. Para isso, foi implementado o modelo “Desembaraço Aduaneiro Integrado para Exportação de Veículos de Nova Energia”, com orientações sobre requisitos regulatórios em países da Ásia Central.
Fonte: People.cn
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