Uma equipe de pesquisa da China empregou a tecnologia de edição genética para melhorar a resistência do trigo à ferrugem estriada, uma doença fúngica transmitida pelo ar e descrita como “câncer” para essa cultura.
Liderada pelo Professor Wang Xiaojie, da Universidade de Agricultura e Florestas do Noroeste, a equipe, em um estudo de 18 anos, identificou um gene suscetível no trigo, denominado TaPsIPK1, que confere suscetibilidade ao patógeno da ferrugem estriada. Os resultados foram publicados online na revista Cell, em 2022.
Um experimento de campo recente conduzido pela equipe mostrou que a resistência à ferrugem estriada do cultivar com o gene TaPsIPK1 editado aumentou de alta suscetibilidade para média ou alta resistência, sem diferença significativa na produtividade.
Notavelmente, o cultivar manteve as características agronômicas da variedade original, demonstrando grande potencial de aplicação.
A equipe de pesquisa trabalhará na resistência simultânea do trigo à ferrugem estriada, oídio e doença de giberela através da edição genética.
Esse é um passo importante nos esforços para alcançar um desenvolvimento agrícola verde e de alta qualidade e garantir a segurança alimentar, destacou Wang.
Tradução: Mei Zhen Li
Fonte: Xinhua
Imagem principal: Wang Chun/Xinhua
