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OPPO lidera vendas de smartphones na China; Huawei e Samsung ficam de fora do top 5

Vendas de smartphones

Por: Zhuohua Liang

A OPPO é uma das quatro grandes fabricantes de smartphones da China, e lidera a lista das cinco marcas com maior número de vendas na China, seguida de Apple, Vivo, Honor e Xiaomi. Samsung e outras marcas comuns no Brasil foram classificadas como “outras”. Os dados foram divulgados pela International Data Corporation (IDC, na sigla inglesa).

Desde a adesão da China à tecnologia 4G em 2015, a OPPO se expandiu rapidamente. A empresa liderou a lista de vendas graças ao apoio de sua subsidiária OnePlus, uma marca de smartphones de alta qualidade que é muito popular na Europa, embora não seja muito conhecida no Brasil.

No primeiro trimestre de 2023, o mercado de smartphones da China teve um volume de envio de cerca de 65,44 milhões de unidades, o que representa uma queda de 11,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Samsung na China

O declínio da Samsung no mercado chinês começou com o escândalo das baterias do Note7 em 2016. Naquele ano, ocorreram vários casos de explosões de bateria em todo o mundo, e a Samsung não conseguiu dar explicações e respostas adequadas aos consumidores chineses, o que causou uma crise de confiança na marca. Em 2019, a Samsung fechou sua última fábrica de telefones celulares na China, e sua participação de mercado era de apenas cerca de 1%, em comparação com os 22,2% de 2015.

Huawei

Após as sanções impostas pelos EUA à Huawei em 2019, as vendas de smartphones da empresa cresceram rapidamente no curto prazo devido ao apoio da população chinesa à marca. Em 2020, a Huawei teve uma participação de mercado de 38,3% na China. No entanto, as restrições na cadeia de suprimentos decorrentes das sanções dos EUA afetaram severamente sua produção e vendas.

A Honor, que já foi uma subsidiária da Huawei, foi vendida em 2020 para a empresa de tecnologia inteligente Zhixin New Information Technology Co., Ltd., controlada pelo governo de Shenzhen. A venda aconteceu para evitar ser afetada pelas sanções dos EUA e para arrecadar mais dinheiro para a Huawei para a pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, especialmente no campo de chips. Segundo a agência de notícias Reuters, o preço da transação pode chegar a US$ 15 bilhões.

Tradução: Mei Zhen Li
Imagem principal: Divulgação/ Sohu