Destaques da Semana

Fórum Ásia-Pacífico 2025 reúne líderes empresariais em Xangai para discutir cooperação econômica

Fórum Ásia-Pacífico 2025
Fonte da imagem: Xinhua

No dia 11 de setembro, Xangai sediou o Fórum de Cooperação Econômica e Comercial Ásia-Pacífico 2025, com o tema “Promover a cooperação regional e impulsionar a dupla circulação interna e externa”. O encontro reuniu Antonio Basilio, do Conselho Consultivo Empresarial da APEC, cônsules-gerais em Xangai de Fiji, Kuwait, Indonésia, Catar, Cuba e Eslovênia, além de empresários, jovens líderes e representantes da herança cultural imaterial da região Ásia-Pacífico. O objetivo do fórum foi discutir novas estratégias de cooperação regional e identificar oportunidades de desenvolvimento econômico de alta qualidade.

O evento foi coorganizado pela Associação Chinesa de Empresas de Comércio Exterior (CCCME) e pela Associação Chinesa de Pequenas e Médias Empresas, com coordenação do Comitê de Jovens Empresários da CCCME e do Comitê Organizador do Fórum de Jovens Empresários da Ásia-Pacífico (APEA). Contou ainda com apoio do Comitê de Cultura e Artes da Sociedade da Grande Muralha da China, do Escritório de Representação em Xangai da Sociedade Internacional de Ciências do Design, de consulados-gerais e de associações acadêmicas da região.

O fórum partiu da posição do Ásia-Pacífico como polo relevante da economia global e da conclusão das negociações da versão 3.0 da Área de Livre Comércio China-ASEAN. O evento concentrou-se na integração entre intercâmbio cultural e cooperação econômica e comercial, reforçando a implementação da Visão Putrajaya 2040 e a construção de uma Comunidade de Destino Comum da Ásia-Pacífico. Empresários dos Estados Unidos, Itália, Japão e Vietnã apresentaram sugestões sobre como expandir empresas e produtos chineses para o exterior.

Em seu discurso, Tong Jisheng, presidente da CCCME, afirmou que a internacionalização das empresas chinesas ampliou o espaço de desenvolvimento e abriu novos horizontes. Ele destacou a necessidade de formar empresários com conhecimento dos mercados internacionais, domínio das regras globais e capacidade de gerir operações transnacionais. Segundo Tong, a expansão recente de marcas chinesas no exterior mostra a evolução de simples exportações para operações multinacionais e cadeias de suprimento globais.

Tong enfatizou que a CCCME incentiva empresas de diferentes naturezas a se engajarem em negócios transnacionais. Ele também ressaltou o papel da juventude na cooperação econômica regional e disse que a associação seguirá investindo na formação de profissionais com visão global, competências digitais e capacidade de colaboração intercultural, visando fortalecer a próxima geração de empresários.

Antonio Basilio, secretário-geral global do Conselho Consultivo Empresarial da APEC, afirmou que a integração entre intercâmbio cultural e cooperação econômica fornece um modelo para reduzir barreiras comerciais e aumentar a conectividade regional. Ele garantiu que o Conselho continuará apoiando a criação de plataformas e promovendo a cooperação prática entre os setores empresariais da Ásia-Pacífico.

Chen Yuru, cônsul-geral de Fiji e representante do corpo consular em Xangai, destacou que o fórum reforça os intercâmbios econômicos e culturais entre a China e outras economias da região. Ela apontou o compromisso com mecanismos de cooperação sustentável em comércio cultural, proteção do patrimônio imaterial e colaboração científica, buscando beneficiar amplamente os povos da Ásia-Pacífico.

Durante o fórum, a atriz Li Bingbing foi nomeada “Embaixadora de Intercâmbio Cultural da Ásia-Pacífico”. Em seu discurso, ela afirmou que participará de exposições culturais, programas de intercâmbio juvenil e projetos sociais para promover a diversidade cultural e aprofundar o diálogo entre civilizações na região.

O fórum terminou com a divulgação da “Declaração de Xangai do Fórum de Cooperação Econômica e Comercial Ásia-Pacífico”, cujo lema é “Unir corações para ir longe, avançar juntos para brilhar”. O documento definiu palavras-chave como “conexão, comunicação, cooperação e culminância” e estabeleceu planos para reduzir custos comerciais, compartilhar tecnologias verdes e apoiar pequenas e médias empresas. A declaração busca fortalecer a resiliência das cadeias de suprimento e reforçar as cadeias industriais da região, incentivando a cooperação econômica de alta qualidade.

O evento contou com a participação de cerca de 200 representantes de instituições como a Universidade Jiao Tong de Xangai, a Federação da Indústria e Comércio de Xangai e a Associação de Jovens Empresários de Xangai.

Fonte: cctv.com