As principais plataformas de e-commerce da China registraram vendas recordes durante o Festival de Compras “618” deste ano, que aconteceu nos últimos 18 dias e terminou no domingo, 18 de junho.
No domingo, a JD.com divulgou seu volume total de transações, de 379,3 bilhões de yuans, cerca de US$ 56,47 bilhões na cotação atual, um aumento de 10,3% em relação ao ano passado.
Xangai e Pequim, as duas maiores cidades chinesas em termos de produto interno bruto (PIB), ganharam impulso para a recuperação após o surto variante ômicron de COVID-19. Dados do JD.com mostraram Pequim e Xangai, respectivamente, como o primeiro e segundo lugar entre as cidades chinesas durante o 618 da plataforma em poder de compra, enquanto a província de Guangdong permaneceu no topo em termos de consumo provincial.
Outras grandes plataformas de comércio eletrônico também relataram melhores desempenhos de vendas. As vendas das lojas físicas de Suning aumentaram 182% ano a ano, e pedidos de valor superior a 70 mil yuans tiveram um aumento de 103% em um ano, segunda a empresa.
Os dados de vendas divulgados pelo Pinduoduo no fim de semana mostraram que as vendas de eletrodomésticos na plataforma dobraram em relação ao ano anterior. Novas potências, como a gigante da plataforma de transmissão ao vivo Douyin, também entraram na nova arena de negócios. Dados da Douyin mostraram que, de 1º a 18 de junho, o número de lojistas participantes do festival aumentou 159% em relação ao ano anterior, com mais de 40 milhões de horas de livestreaming, contribuindo para a retomada da produção.
Além disso, muitas marcas estrangeiras também estão desfrutando de vendas recordes durante o evento 618 deste ano. Mais de 29 mil marcas estrangeiras de 87 países e regiões aderiram à onda de compras no Tmall do Alibaba, incluindo mais de 3 mil novas marcas estrangeiras, de acordo com um comunicado da Tmall.
As vendas da Prada na primeira hora no Tmall desde o início do festival deste ano em 31 de maio cresceram três dígitos em comparação com ano passado.
As atividades econômicas chinesas permaneceram fracas na maior parte de maio, mas o ritmo de declínio desacelerou. Em maio, as vendas no varejo de bens de consumo da China caíram 6,7% anualmente, para 3,35 trilhões de yuans, seguidas por um declínio no varejo de mais de 11% em maio e queda de 3,5% em março.
Para estimular a economia, o Conselho de Estado da China, o gabinete do país, realizou em maio o que foi visto como uma videoconferência nacional sem precedentes sobre a estabilização da economia, enfatizando a necessidade de implementar melhores medidas para recuperar a economia operando em um intervalo razoável, assim como para aumentar ainda mais o consumo.
Fonte: 21st Century Business Herald
Imagens: Forbes, Aventura Group