Mais de 80 países e organizações internacionais participam da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China, que acontece em Pequim. Entre as empresas estão Siemens, Google e Amazon, e outras listadas na Fortune 500. A variedade de empresas e países presentes, mostra a abertura da China para o desenvolvimento do comércio de serviços em conjunto com outros países.
A China tem se alinhado às normas internacionais de comércio e expandido de forma ordenada a abertura do mercado de serviços. Desde o planejamento estratégico até a implementação de políticas, a China vem aumentando o suporte para o desenvolvimento inovador em áreas-chave do comércio de serviços.
Este ano, a feira destaca as tecnologias especializadas e inovadoras, como big data e computação de baixo carbono. Novos serviços e cenários, como turismo digital, educação inteligente e esportes inteligentes, têm estimulado o potencial de consumo de serviços, e estão em exposição no evento.
A empresa de tecnologia médica Medtronic está expondo mais de 60 produtos e soluções inovadoras este ano. Gu Yuhao, vice-presidente sênior global e presidente da Medtronic para a Grande China, afirmou que a empresa continua otimista em relação ao mercado chinês, e a feira de comércio de serviços oferece uma valiosa oportunidade de intercâmbio e cooperação para empresas multinacionais.
“A abertura de alto nível da China aumentou nossa confiança em trabalhar com parceiros da indústria para promover o desenvolvimento de novas tecnologias, novos modelos de negócios e novos cenários!”, disse Meng Pu, presidente da Qualcomm na China. Este ano marca o quinto ano consecutivo em que a Qualcomm participa da feira.
Michaël Borchmann, ex-diretor do Departamento de Assuntos Europeus e Internacionais do Estado da Hesse, na Alemanha, e especialista em questões chinesas, afirmou que a feira de comércio de serviços não é apenas uma ponte de comunicação para empresas globais, mas também uma plataforma para exibição de tecnologias inovadoras, que pressionará o “botão de aceleração” para o desenvolvimento do comércio de serviços global e a cooperação no setor de serviços.
O comércio de serviços intensivo em conhecimento, representado por serviços de telecomunicações, computação e informação, serviços financeiros, serviços de seguros e pensões, e taxas de uso de propriedade intelectual, está se tornando um importante motor para o desenvolvimento “inteligente” do comércio de serviços na China e no mundo. Este ano, a feira de comércio de serviços aproveitou ao máximo sua função como uma plataforma abrangente para exibição, intercâmbio, cooperação e inovação, trazendo recursos de comércio eletrônico transfronteiriço “para dentro”, ao mesmo tempo em que promove mais marcas chinesas e marcas estrangeiras a “sair”.
Na feira deste ano, várias empresas relacionadas à economia verde se destacaram na área de serviços ambientais, com aplicações de produtos e serviços verdes impulsionadas pela inovação tecnológica.
A brasileira Raízen possui considerável força em fornecimento de energia verde e tecnologias de biocombustíveis como etanol. Artur Passos, diretor de informações de mercado da empresa, afirmou que a China tem avançado na geração de energia eólica e solar, liderando a matriz de geração em direção a um “futuro mais limpo”. “Estou otimista quanto às perspectivas de cooperação entre o Brasil e a China no campo da energia limpa”, disse.
Anna Malindog-Uy, vice-diretora do Instituto de Estudos Estratégicos do Século Asiático nas Filipinas, disse que a feira de comércio de serviços a fez sentir a vitalidade do desenvolvimento sustentável. “Promover a economia verde é uma forte manifestação do compromisso da China com suas metas climáticas. As inovações da China em energia renovável, cadeias de suprimento sustentáveis e finanças verdes estão criando ‘oportunidades verdes’ para empresas chinesas e estrangeiras, promovendo não apenas o desenvolvimento sustentável, mas também impulsionando relações comerciais baseadas em proteção ambiental e inovação”, afirmou.
Fonte: news.cn