Desde o início do 14º Plano Quinquenal, a China intensificou a expansão da energia solar e eólica, transformando desertos e planícies áridas em polos de geração elétrica. Em 2025, o país gera mais de 10 trilhões de kWh por ano, o equivalente a um terço da eletricidade mundial. Atualmente, um terço do consumo elétrico chinês vem de fontes renováveis.
Nos desertos, 27 mil espelhos heliostáticos operam em conjunto e produzem energia capaz de substituir 560 mil toneladas de carvão por ano. Nos planaltos, turbinas eólicas de 93 metros produzem energia suficiente, em uma única rotação, para abastecer uma família por dois dias.
Ao longo do rio Yangtzé, seis grandes hidrelétricas formam o maior corredor de energia limpa do mundo. Das nove principais bases de energia renovável planejadas no atual plano quinquenal, sete estão localizadas no oeste do país, onde antigas áreas áridas agora abrigam extensas usinas solares e eólicas.
Se todos os painéis solares instalados nos últimos cinco anos fossem alinhados, cobririam a área de 530 mil campos de futebol. As novas pás eólicas, se enfileiradas, teriam extensão suficiente para uma viagem de ida e volta entre o extremo leste e o extremo oeste da China.
A expansão das linhas de transmissão de ultra-alta tensão (UHV) ampliou a integração energética entre regiões. Desde 2020, foram construídas 19 novas linhas, que aumentaram em 70% o volume de energia limpa transmitida do oeste para o leste, atendendo 20% da demanda elétrica das áreas central e oriental.
O país também incluiu, pela primeira vez, o armazenamento de energia de nova geração em um plano quinquenal. Tecnologias de gravidade e ar comprimido passaram a reforçar a rede durante picos de consumo, especialmente no verão.
A China possui hoje a maior e mais completa cadeia industrial de energia renovável do mundo. A meta de atingir 20% de participação de fontes não fósseis no consumo total de energia, estabelecida pelo 14º Plano Quinquenal, foi alcançada dentro do prazo.
Fonte: CCTV News
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