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Empresas chinesas doam mais de HK$ 100 milhões após incêndio que deixou 44 mortos em Hong Kong

Incêndio em Hong Kong
Fonte da imagem: Chen Duo/ Xinhua

Um incêndio de nível cinco atingiu na tarde de 26 de novembro (horário local) o conjunto habitacional Wang Fuk Court, em Tai Po, Hong Kong. O fogo deixou 75 mortes e 76 feridos e levou autoridades a mobilizar equipes de resgate por várias horas. No dia seguinte, grandes empresas chinesas começaram a anunciar doações para reforçar as operações de socorro e apoiar as famílias que perderam suas casas.

A mobilização começou pela manhã, quando a Tencent Foundation informou que destinou HK$ 10 milhões, por meio de sua entidade em Hong Kong, para resgate emergencial, realocação temporária, suprimentos básicos e apoio emocional. A instituição afirmou que seguirá monitorando a situação.

Poucas horas depois, o Grupo Alibaba comunicou uma primeira contribuição de HK$ 20 milhões, voltada para resgate, realocação e assistência psicológica. Na mesma linha, o Grupo Ant e a AlipayHK anunciaram HK$ 10 milhões para ações emergenciais e apoio básico aos moradores.

Também pela manhã, Lei Jun, fundador e CEO da Xiaomi, publicou no Weibo que a Xiaomi Foundation Hong Kong doará HK$ 10 milhões para ajudar as equipes de resgate em Tai Po.

Outras companhias do setor tecnológico, como ByteDance e NetEase, confirmaram doações de HK$ 10 milhões cada uma. Ambas destinaram recursos ao resgate, à realocação emergencial e à reconstrução comunitária.

A indústria de vestuário esportivo também anunciou apoio. O Grupo Anta informou que fará uma doação de HK$ 30 milhões — HK$ 10 milhões em dinheiro e HK$ 20 milhões em equipamentos de proteção contra o frio — para atender as necessidades dos moradores no período de transição. A marca 361° comunicou que doará HK$ 15 milhões, em dinheiro e equipamentos, para a reconstrução de Tai Po.

No setor automotivo, a BYD anunciou uma doação de HK$ 10 milhões, enquanto a XPeng destinou HK$ 5 milhões para reforçar os trabalhos de resgate.

As contribuições se somam ao esforço das autoridades locais, que ainda trabalham para estabilizar a área e contabilizar os impactos do maior incêndio registrado em Hong Kong neste ano.

Fonte: thepaper.cn