Segundo Ding Shuang, é preciso estabelecer a retirada das políticas de estímulo como o tema da política macro, e evitar um o abismo político (interrupção drásticas de políticas que causam efeitos adversos). As políticas devem ser reduzidas em momentos e escalas certas, como a redução de orçamento público e fundos orçamentários do governo, incluindo a diminuição de créditos e a taxa de déficit estimado. Não há necessidade de aumentar as taxas de juros.
De acordo com a previsão do Standard Chartered, a proporção da dívida da China como parte do PIB provavelmente aumentará moderadamente em 2021. Ding Shuang informou que a participação deve chegar a 285% até o final de 2021. Em 2019, a proporção era de 255% e em setembro de 2020 e aumentou para 280%.
Ding Shuang disse que o crescimento econômico da China se recuperará acentuadamente em 2021 beneficiando-se dos impactos positivos da recuperação econômica global. Espera-se que a economia global recupere de uma taxa de crescimento negativo de -3,8% em 2020 para 4,8% em 2021.
A tendência do crescimento da economia chinesa em 2021 pode mostrar uma alta no primeiro trimestre e uma breve retaguarda, pois o efeito negativo da retirada das políticas de estímulo vai surgir após o primeiro trimestre e à medida que os créditos/empréstimos e a taxa de déficit diminuem, a economia chinesa tem potencial de recuperar da breve retaguarda.
Globalmente, a China continuará liderando a recuperação global em 2021, mas a diferença entre o crescimento chinês e o crescimento global diminuirá de 5,9 pontos percentuais em 2020 para 3,2 pontos percentuais em 2021.
Fonte: 21caijing; caixin.com