Economia

Com crescimento anual de 451%, Realme sobe para 7º lugar no mercado chinês de smartphones

Dia 19 de maio, o Counterpoint Research publicou um relatório em que mostra que no primeiro trimestre, as vendas de smartphones da marca chinesa Realme aumentaram em 82% em relação ao semestre passado, com um crescimento anual de 451%, se tornando a 7ª maior marca de celulares da China.

(Fonte: Counterpoint; imagem mostra um gráfico de crescimento trimestral de marcas de celulares chinesas)

Apesar do mercado de celulares na China ter crescido apenas 5%, a Realme continuou a conquistar participação no meio, indicando que o próprio mercado ainda tem chances de crescimento. O crescimento de 2 dígitos da OPPO, Xiaomi e VIVO aconteceu em decorrência do declínio da Huawei e Honor.

De acordo com Counterpoint Reserch, OPPO e VIVO estão disputando entre si o primeiro lugar do mercado chinês, enquanto Huawei e Honor ainda estão enfrentando desafios por causa da falta de peças. Por isso, a Huawei decidiu mirar no mercado de ponta, enquanto a Realme, OPPO, Xiaomi e VIVO aproveitam para lançar novos modelos de celulares 5G, agarrando o mercado de celulares populares que a Huawei deixou para trás.

O especialista Yang Wang comentou sobre o cenário do mercado: “Entre as marcas líderes, a Realme teve o crescimento mais acelerado. Os consumidores da geração Z procuram um celular com bom custo-benefício, com especificações de alta qualidade capazes de suportar redes e mídias sociais, fotografia e jogos, e a Realme se destaca nesse quesito para atender o público.

Além disso, a empresa sempre acompanhou os principais fabricantes em termos de lançamentos e configurações de alta qualidade. Em questão de custo-benefício, a Realme leva a melhor contra muitas marcas.

O relatório mostra também que na segunda metade de 2021, prevê que com a expansão e popularização dos smartphones 5G na China, muitos fabricantes irão continuar a inovar suas aparências design e tecnologia dos seus aparelhos, tudo isso para atrais novos e velhos clientes. Por outro lado, a escassez global de semicondutores continua a se agravar, os fabricantes precisam ter ainda mais cuidados no gerenciamento da cadeia de suprimentos e estoque de peças.

 

Fonte: cnBeta