O Wuhan Biological Products Research Institute isolou o vírus da varíola do macaco das amostras clínicas e iniciou a pesquisa de vacinas, informou o China National Biotec Group, em seu perfil na rede social chinesa, WeChat.
Trata-se de um grande passo na luta mundial contra o mais recente surto viral. Ainda não há vacina contra a varíola de macaco disponível na China. E a maior parte do mundo está usando a vacina Jynneous desenvolvida pelo nórdico bávaro da Dinamarca, que também é usada para proteger contra a varíola.
A varíola do macaco tem origem nos primatas das florestas tropicais da África central e é transmitida por contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, embora a transmissão de humano para humano seja rara. Os sintomas são semelhantes aos da varíola, mas menos graves, e incluem febre, dores e uma erupção cutânea de furúnculos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola do macaco como uma Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional em 23 de julho. Até ontem, 75.141 casos haviam sido relatados em mais de 100 países. O primeiro caso de varíola importada foi encontrado no continente chinês em 16 de setembro.
Diversas empresas chinesas, incluindo a Shanghai ZJ Bio-Tech e Dian Diagnostics Group, têm fornecido conjuntos de detecção de varíola do macaco para o mundo. Os kits de teste de mais de 30 empresas chinesas haviam obtido a Marcação CE da União Europeia em setembro.
Fonte: Sina