Economia

China avançará de forma constante a implementação do RCEP após entrada em vigor, diz o Ministério do Comércio

Nesta quinta-feira (11), em uma conferência de imprensa coletiva realizada pelo Ministério do Comércio da China, o porta-voz do Ministério, Shu Jue Ting, disse que a implementação iminente do acordo de Parceria Econômica Abrangente Regional (RECP, sigla em inglês), programado para entrar em vigor a partir de 1 de janeiro, irá impulsionar efetivamente o crescimento do comércio e fortalecerá a cadeia de fornecimento na região Ásia-Pacífico.

Shu aponta que, o Ministério da China promoverá firmemente a implementação do acordo após sua entrada em vigor e orientará as autoridades locais para levar em conta as características e vantagens de suas respectivas indústrias, se adequar com as políticas do RCEP, aproveitar as oportunidades de abertura de mercado do RCEP, alcançar o desenvolvimento de comércio e investimentos de alta qualidade e melhorar continuamente o ambiente de negócios. Para este fim, o Ministério do Comércio, em conjunto com os departamentos relevantes, emitirá oportunamente a “Orientação sobre a Implementação de Alta Qualidade do RCEP” a fornecer orientação e serviços às localidades e indústrias para implementar o acordo a um alto nível.

Segundo as disposições pertinentes do RCEP, a implementação do acordo entrará em vigor 60 dias após a carta de aprovação formalmente aceita pelo Secretariado da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, sigla em inglês).

Anteriormente, o chefe do Departamento Internacional do Ministério do Comércio disse que, após a entrada em vigor do acordo RCEP, os membros aprovados poderão obter uma redução de impostos imediatamente para zero com validade de 10 anos.

Bai Ming, vice-diretor do Instituto de Pesquisa de Mercado Internacional do Ministério do Comércio, disse que o círculo econômico da Ásia Oriental têm uma influência limitada em comparação com os círculos econômicos da América do Norte e Europeu, enquanto que a entrada em vigor do RCEP significa que a ASEAN pode cooperar com a China, Japão e Coréia do Sul para formar uma nova situação, levando quase um terço do volume econômico global a formar um megamercado unificado, aumentando a influência do círculo econômico da Ásia Oriental, e tornando os três círculos econômicos em uma posição com mais equilíbrio.

Além do RCEP, a China também solicitou formalmente a adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP) e ao Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA) em 16 de setembro e 1 de novembro, respectivamente.

Zhao Ping, vice-presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Instituto de Pesquisa do Comércio Internacional, disse que a mudança da RCEP para a CPTPP e depois para a DEPA prova que a China está tomando medidas práticas para implementar um alto nível de abertura para o mundo exterior e construir uma rede global de zonas de livre comércio de alto padrão, e promoverá mais negociações de acordos multilaterais/bilaterais de livre comércio no futuro.

 

Tradução: Mei Zhen Li

Fonte: 21st Century Business Herald