O chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou novamente a União Europeia por impor tarifas adicionais sobre carros elétricos importados da China, durante a cúpula da UE em 19 de dezembro. Schols pediu que os problemas sejam resolvidos o mais rápido possível por meio de negociações.
Para Scholz, é necessário chegar rapidamente a um acordo com a China sobre tarifas e propôs um plano de promoção de carros elétricos na UE para aumentar a produção e as vendas de carros elétricos na Europa.
O chanceler pediu à Comissão Europeia que adote uma posição mais flexível com relação aos fabricantes de carros que não conseguem atingir as metas de emissão de dióxido de carbono. Segundo Scholz, diante da crise da indústria automobilística global, não faz sentido que a UE imponha multas elevadas a esses fabricantes por não conseguirem atingir as metas de redução de emissões.
De acordo com a legislação atual da UE, a partir de 2025, sob restrições mais rígidas de emissão de dióxido de carbono, as empresas automotivas que não cumprirem as metas podem enfrentar multas enormes.
Recentemente, Itália, Polônia, Áustria, Bulgária, República Tcheca, Romênia e Eslováquia enviaram conjuntamente uma carta à Comissão Europeia expressando preocupação com a perspectiva de que a indústria automobilística já em dificuldades seja agravada pelas multas.
Analistas acreditam que a insistência da UE em impor tarifas extras sobre carros elétricos importados da China torna difícil para os consumidores europeus comprar carros elétricos de qualidade a preços acessíveis, o que agrava objetivamente a dificuldade da transformação para eletrificação das empresas automobilísticas dos países da UE e torna o caminho da transformação verde da UE mais acidentado.
Scholz criticou a medida da UE de impor tarifas sobre carros elétricos chineses no Bundestag alemão em 16 de outubro deste ano. Ele enfatizou que mais de uma dúzia de países da UE e muitos executivos de fabricantes de carros alemães se opõem à imposição de tarifas adicionais sobre carros elétricos chineses. Ele pediu que a UE e a China formem uma solução relevante o mais rápido possível.
Fonte: news.cn