Na 13ª Conferência da Bioindústria da China (Bio China Convention) em Wuhan, o presidente da Sinopharm, Yang Xiaoming, disse que 2 novas vacinas contra o coronavírus foram as primeiras a entrar na reta final da Fase III de ensaios clínicos. Yang sugeriu que a China deveria estabelecer uma política emergencial, criar equipes especiais para acelerar a aprovação e iniciar o uso emergencial em determinadas populações.
Yang revelou que as duas fábricas localizadas em Wuhan e Pequim obteram licenças para produzir a vacina, com capacidade conjunta de produzir 300 milhões de doses por ano. “A fábrica de Pequim será ampliada para fabricar 600 milhões de doses, e as duas fábricas atingirão uma escala de produção de 1 bilhão de doses por ano no futuro”.
Conforme os dados, desde 14 de setembro, em torno de 50 mil pessoas de países como Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Egito, Jordânia, Marrocos, Peru e Argentina se inscreveram na Fase III de ensaios clínicos das duas novas vacinas.
Ao mesmo tempo, muitos países demonstraram interesse em fazer parcerias com a China. Zhong Nanshan, um dos maiores acadêmicos na área de doenças respiratórias da China, disse na Conferência que, até agora, mais de 40 países entraram em cooperação com a China, e quatro vacinas estão passando pela Fase III de testes clínicos no Brasil, Rússia, Emirados Árabes Unidos e outros países.
Mesmo a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, apontou que várias vacinas da China estão em posição de liderança comparadas com asoutras, e que algumas delas foram confirmadas eficazes nos ensaios clínicos. A OMS apresentou grande interesse nos projetos da China e os acompanhará de perto.
A OMS começou a formar um mecanismo de cooperação global de vacinas em abril deste ano, para garantir que todos os países tenham acesso equitativo as vacinas. Até agora, 172 países e regiões aderiram à COVAX, mas a China ainda não está entre eles. A partir das declarações da OMS, a organização demonstrou interesse que a China se junte à COVAX.
No final de agosto, a China respondeu a este assunto dizendo que estava estudando a decisão de se juntar à COVAX. Ao mesmo tempo, a China cumprirá ativamente seu compromisso com a distribuição pública de vacinas, e trabalhará com a comunidade internacional para promover um progresso positivo na imunização global. Os representantes chineses também prometeram, recentemente, priorizar o fornecimento de vacinas aos países em desenvolvimento uma vez verificada a segurança e a eficácia das vacinas atuais.
Fontes: sina.com; yicai.com
