A empresa Tencent, o maior e mais utilizado portal de serviços de internet da China, avaliará melhor o impacto da proibição do WeChat nos EUA, e continuará a negociar com o governo dos Estados Unidos e com as respectivas partes interessadas, para buscar soluções de longo prazo para essa situação.
A Tencent emitiu um anúncio afirmando que havia notado a proibição do WeChat, emitida pelo Departamento de Comércio dos EUA no dia 17 de setembro, que entrou em vigor no dia 20 de setembro.
De acordo com notícias, um juiz do tribunal da Califórnia acredita que essa proibição prejudica a liberdade de expressão do povo americano e que as evidências para banir o WeChat são insuficientes.
A Tencent afirmou que, após a proibição entrar em vigor, ela pode ter os seguintes impactos no WeChat: os usuários existentes podem continuar a usar o WeChat para comunicação, porém, talvez não seja possível adquirir novos usuários nos Estados Unidos; usuários existentes nos EUA que atualizam o WeChat também podem ser afetados negativamente; a qualidade dos serviços fornecidos por meio do WeChat também poderá ser afetada negativamente.
Até agosto deste ano, o WeChat tinha cerca de 3 milhões de usuários ativos nos Estados Unidos. Desde 2014, o número de instalações do WeChat por meio da Apple Store e da Google App Store acumulou mais de 20 milhões. Os principais usuários são chineses americanos e algumas empresas americanas que vendem produtos na China.
Fonte: 36Kr