O Escritório Nacional de Estatísticas da China divulgou nesta segunda-feira que o índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação, subiu 2,7% em julho em comparação com uma leitura de junho de 2,5%. Fatores sazonais como enchentes em julho empurraram para cima os preços dos alimentos, o que contribuiu para o aumento do IPC. Segundo analistas, a inflação começará a cair nos próximos meses.
Os preços dos alimentos subiram anualmente 13,2%, elevando o IPC em 2,68 pontos percentuais. Os preços da carne suína aumentaram 85,7% com relação ao ano anterior, um aumento de 4,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Os preços dos vegetais frescos subiram 7,9%, enquanto os preços dos ovos caíram 16,6% anualmente, assim como as frutas preços, que caíram 27,7%.
O núcleo do IPC de julho, que exclui preços de alimentos e energia, aumentou 0,5% na comparação anual, uma queda de 0,4 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Fora o preços dos alimentos, outros preços não tiveram aumento. A recuperação do consumo pós-epidemia ainda é lenta, especialmente no turismo, entretenimento, consumo ao ar livre e outras áreas. Os preços de transporte, roupas, necessidades diárias e serviços mostraram um crescimento anual negativo em julho.
O crescimento do IPC urbano foi de 2,4% e o crescimento rural de 3,7% em julho. De janeiro a julho, o IPC aumentou 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em julho, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) da China caiu 2,4% na comparação anual e subiu 0,4% mês a mês.
De acordo com a pesquisa, de 40 grandes setores industriais, os preços subiram em 21 setores, caíram em 15 setores e permaneceram estáveis em quatro setores.
Fonte: Global Times e Xinhua News Agency