A China reduzirá temporariamente as tarifas de importação de 935 produtos a partir de 1º de janeiro de 2026. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (29) pela Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado e prevê alíquotas mais baixas do que as atualmente aplicadas pelo país.
Segundo a comissão, a medida busca fortalecer a integração entre os mercados interno e externo, ampliar a oferta de produtos disponíveis no país e melhorar o uso de recursos nacionais e internacionais. O governo chinês afirma que a política também apoia o desenvolvimento econômico e industrial.
Entre as mudanças, a China reduzirá tarifas sobre componentes estratégicos e materiais avançados para apoiar a produção tecnológica interna. O país também diminuirá impostos de importação sobre determinados insumos ligados ao desenvolvimento sustentável e sobre produtos médicos, como vasos sanguíneos artificiais, com o objetivo de ampliar o acesso da população a tratamentos de saúde.
Além disso, o governo fará ajustes na classificação oficial de produtos importados, usada para definir a cobrança de tarifas. Como parte do apoio ao avanço tecnológico e a setores como a economia circular, a China criará novas categorias específicas para produtos como robôs biônicos inteligentes e querosene de aviação de origem biológica.
No comércio exterior, o país manterá em 2026 as tarifas preferenciais aplicadas a determinados bens importados de 34 parceiros comerciais. As condições seguem os 24 acordos de livre comércio e regimes comerciais preferenciais firmados pela China com esses países.
O governo chinês também confirmou que continuará aplicando tarifa zero a todas as categorias de produtos importados de 43 países menos desenvolvidos que mantêm relações diplomáticas com a China.
Fonte: Xinhua


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