A China prevê que o mercado de logística em baixa altitude ultrapasse 120 bilhões de yuans em 2025, impulsionado pela expansão do uso de drones em áreas urbanas, rurais e montanhosas. O avanço ocorre dentro do 15º Plano Quinquenal, que prioriza indústrias estratégicas e a aplicação de tecnologias em larga escala.
O país lançou mais de 140 novas rotas de logística aérea em 2024. Em Xangai, drones passaram a entregar refeições em até 15 minutos em parceria com a Meituan. Em Suzhou, eles transportam amostras de semicondutores; em Hubei, reduzem o transporte de 2 mil quilos de laranjas de três horas para dez minutos; e, em Guangdong, rotas como Shenzhen–Zhongshan formam um corredor intermunicipal. A SF Express já opera mais de mil voos diários na Grande Baía.
Segundo o Relatório de Desenvolvimento da Logística em Baixas Altitudes da China 2024, o mercado pode chegar a 450–605 bilhões de yuans até 2035.
Os drones aumentam a eficiência da “última milha”, reduzem atrasos causados pelo tráfego e diminuem custos. O modelo ZTO Haiyan realiza entregas a 1,14 yuan por unidade, valor 40% inferior ao transporte tradicional.
Apesar do avanço, o setor enfrenta desafios em infraestrutura, segurança e liberação do espaço aéreo. Especialistas afirmam que operações em larga escala exigem coordenação entre logística, planejamento de rotas e monitoramento climático. Empresas pedem maior abertura e gestão integrada do espaço aéreo. Para especialistas como Dong Zhiyi, o desenvolvimento da logística em baixa altitude exige inovação contínua e um sistema robusto de segurança para garantir expansão sustentável.
Fonte: gmw


Adicionar Comentário