A China superou a marca de 1 trilhão de metros cúbicos de gás natural transportado desde 2020, quando interligou suas principais redes de dutos de petróleo e gás. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (23), durante o Congresso Mundial do Gás. Segundo autoridades do setor, o volume máximo diário chegou a 1,1 bilhão de metros cúbicos.
Neste ano, o sistema de gasodutos Oeste-Leste operou com média diária superior a 280 milhões de metros cúbicos. Já o gasoduto China-Rússia (linha leste) registrou média acima de 100 milhões de metros cúbicos por dia. No primeiro semestre, o sistema Shaanxi-Beijing, responsável pelo abastecimento da capital, alcançou pico diário de 372 milhões de metros cúbicos. Desde o início da operação, já forneceu mais de 260 bilhões de metros cúbicos à região metropolitana de Pequim.
As obras principais de soldagem do gasoduto Hulin–Changchun foram concluídas, e o segmento leste do segundo ramal do projeto de envio de gás de Sichuan segue em expansão. A infraestrutura faz parte da estratégia nacional de formação de uma rede estrutural integrada, com quatro corredores estratégicos, cinco linhas verticais e cinco horizontais. A previsão para este ano é de construção de mais 2 mil quilômetros de novos oleodutos e gasodutos.
Dados oficiais apontam que, desde a interligação das redes, o número de usuários a jusante conectados à chamada “rede nacional unificada” passou de 1.300, o que representa aumento de 55% em relação a 2020. A taxa média de uso da capacidade subiu de 68% para quase 80%. Já o volume de entrada de gás natural na rede cresceu de 157 bilhões para 240 bilhões de metros cúbicos. O consumo aparente no país ultrapassou 420 bilhões de metros cúbicos.
Fonte: news.southcn.com
Adicionar Comentário